segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Acordando em seus braços

Mesmo que na desumana armadilha vital

Há luzes que tal qual pirilampos, me acendem a retina

Há anjos revoando a escuridão de meus amanheceres

Na cadencia ritmada de um poema em gotas

Meus olhos fechados, tocam os seus em cílios...

E teu arfar me aquece a nuca...

Viajo nas entrelinhas de meus dias

Só para te tocar em outro sonho!

E a vida corre solta no penhasco

Arrodeando as curvas, tão veloz!

No lume de alguma ave algoz

Que mergulha em fria nuvem já escura

Densa de uma chuvas de açoites

Mas mesmo assim, aconchegada em teus braços vôo...

E teu corpo me protege do frio, enquanto o meu te embala numa canção de ninar...

E para mim, um perfume de alfazema expande ao ar

Vejo-me nossa...neste dedilhar

De amor, poesia, vida e sonho.

Márcia Poesia de Sá

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Cada gota de tinta que sai da ponta da pena que governas Senhora Encantadora da Pena

    Faz o pensamento voar e lhe encontrar sobre a escrivaninha tecendo as palavras do seu coração, da sua mente e da inspiração vinda do Universo.

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  3. Moderador, seu comentário sem sombra de duvida me envaidece, mas muito mais feliz estou por saber que me lê...venha sempre...

    grata de coração.

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