domingo, 11 de março de 2012

Meu caro amigo,



vou te deixar por debaixo da porta um segredo, e neste segredo ha sopros de brisa do mar

quando abrires, fecha os olhos e sente...sentiras em tua face um certo vento quente, e provavelmente haverá respingos de sal.

Te mandei um pedacinho de um mar, um mar de coisas tantas...

quem sabe um dia ainda possamos rir desta distância, e talvez comemorar da vida, a dança

Mas hoje apenas quero mandar este bilhete, junto a ele irá um ramalhete

Hortênsias azuis, para te lembrar do céu

Meu caro amigo, temos a alma exposta num papel

e este papel virará folha amarelada qualquer dia, mas os dias provarão que valeu a pena

persistir, insistir e lutar...

Sei que as vezes cansa...da vontade de embriagar-se de tudo isso e mandar esta vida como barquinho de papel em mar revolto,

sei das aves brancas e dos corvos

Sei do frio da terra e do ar

mas ainda que com passos lentos,.sabemos navegar ao vento

somos veleiros de expressão, sombras de gaivotas em águas cristalinas

Neste bilhete de poucas linhas e com gosto de mar

entrego-lhe a bandeira branca da vitória

e que assim seja.



Márcia Poesia de Sá

4 comentários:

  1. Doce Poetiza com o dominio da pena deixa as palavras repercutirem os sentimentos além Mar.
    Saudades! Amiga de Ti e de seus escritos

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  2. Parabéns, minha linda amiga, fiz uma viagem fascinante lendo os seus escritos. Não poderia ser diferente, sei q tens uma alma encantadora. Desejo-lhe sucesso, bjos!

    Luzia Duarte

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    1. Minha amiga linda! é sempre uma alegria vê-la por aqui, beijos e obrigada sempre.

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