sexta-feira, 14 de agosto de 2009


Insight

Estou só,
mas esta solitude
não é assim tão solitária.

É apenas um vagar de pensamentos,
um lembrar esquecido
um recorrer aos momentos;

Porém, há os novos:
aqueles que deixo repousar em meus desejos;
os que planto em terra fertil de sonhos
e rego com carinho de poesias sempre!...

Há também os devaneios:
os que me aquecem, em rimas, o pelame.
Fazem borbulhar os hormonios
e deixam-me exaurida em imagens,
que eu mesma pinto
e tu nem sonhas...

quando despertas de teu proprio sonho
dizendo sonhar comigo
sem saber
que sou sonho perdido,
[em mim mesma...
sem abrigo...

Márcia Poesia de Sá

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