terça-feira, 4 de agosto de 2009


Rimas Pintadas

Muito antes da penumbra
Rubra mente atuava
De repente deslumbrava
Com a grande falta tua

Teu vazio em meus olhos
o cobalto coração
que goteja de saudade
o toque de tua mão

Explícita fraqueza minha
Que te revelo ao esconder
Meu jazigo, minha vida
Eu submisso a você

Refém de teus desejos
Nos teus beijos cor carmim
pinceladas transparentes
revelam-me a ti, sem fim

No final dessa obra-prima
Vejo borrões de vermelho
Incerto que essa tinta
O meu sangue derradeiro

Nossas telas ai se fundem
como pintar em aquarela
você o pintor de poemas
eu, a poetisa das telas

Márcia Poesia de Sá e André Luiz Anlub

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