sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


Me alimenta


Sinto Fome de teu verso
De teu abraço em palavras
Da tua candura tanta...
Do peso de teus pensamentos

Sinto fome de poesia
E a sinto, todo dia
Como se ela não fosse
Minha eterna companhia

Acordo de estômago vazio
Azia de versos...
Dor de cabeça poética

Ando ficando esquelética
Preciso me alimentar de você...

Por onde andas querido?
Não deixe assim tão aflito
Meu peito já não consegue conter

Saudade eu sei que mata...
Mas se é saudade de poeta...
Ela mata e deixa rastro,
uma história em linha reta
A ser lida na estrada

Pois poeta quando chora...
Só nos vem pela memória
Os poemas em forma de gota

Então, meu amado...me escuta
Minha fome anda louca...
Se passares aqui perto...te peço
Põe um pouco de ti, na minha boca.

Márcia Poesia de Sá

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