quarta-feira, 7 de julho de 2010


A ti, que tanto amo

Você nem sequer desconfia

Dos fios de esperança que teci
Você não me viu por dentro
Não sentiu a ebulição que senti...

Quando nossos lábios se tocaram pela primeira vez
E antes dos lábios as mãos...
Nossa! Essas mãos que tanto amo

Que tocam as fragilidades das notas

Que reconhecem os versos que revoam sobre ti

E os captam... Os juntando, reunindo, aglutinando
Em um poema Que inegavelmente Sempre...
Me fazem suspirar

Essas mãos que plantam, colhem, calculam, e dormem
Tuas mãos de pedra firme e de ar
De alucinações e luar

De tudo que sempre amei
És o incenso possível
O cristal de minha luz

Meu poema predileto

Impossível te esquecer.

Você não queria ver
Apenas queria algo de imediato

Mas não sabia que não pisava em asfalto

Não sentiu minha alma desfalecer

Você ahhh ...você...

Será que não vê
?
Que é de você que falo
Quando falo de amor
Nem desconfias?


Hoje decidi abrir o jogo
Dizer que só a ti teria coragem De doar novamente meu coração
Que hoje mais parece estátua de pedra sabão ...
Teu cheiro me embriaga

Teus olhos me lançam chamas abissais

Tua pele me cativa
Tua voz me faz ensurdecer para os outros sons
Tua alma me encanta

E a minha canta
Sempre que te vê

Mesmo de passagem...

Mesmo sendo só miragem
Sempre irei amar você
!

Mesmo que você jamais saiba
Ou só...

Finja não saber.

Márcia Poesia de Sá – 06.07.201

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