sexta-feira, 2 de maio de 2014

E estas horas rubras, que se arrastam, caminhantes calmas e amantes da lua
Numa hora se despedem, noutra hora se reveem dia. Dia e noite e noite e dia, neste girar estonteante. E essas horas rubras rasgadas pelos cílios dos relógios, que dormem em nuvem azul, e na mescla nua um lilás sorri de novo! sorri assim
um sorriso calmo de quem acaba de acordar na paleta aquarelada de um sonho colorido.

Márcia Poesia de Sá.

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