quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Aquecendo

Minha alma leve voa sonhos
E leva-me a estreitos e abismos
Nina-me, como nina uma criança
E faz com que eu pense em um sempre...

Um sempre feito de pequeninos momentos
Eternos como assim, o devem ser...
Um riso solto ecoa indolente
Meu peito já não bate sem você!
Calor de alma antes descrente, congelada
Que volta devagarzinho a aquecer

Derretendo lentamente suas aguas
Poesias escritas sobre ventos
Ondas de um etéreo bem querer

E sonho assim, estando acordada
Com o mar de folhas verdes
Um azul conto de fadas

Uma vida...um amanhecer

O sol que de rogado já não queima
A seca que espera o bom chover
As mãos que já te buscam

O coração que descompassado pulsa...

Mesmo ainda, sem saber...

Márcia Poesia de Sá

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