quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


Coração





Músculo que não se cabe
crepúsculo que arde
sol nesta negra imensidão


Pulsa pensando findo
Indo, sempre voltando...

Coração rasga palavra
e engasga, soluçando...

Coração, enclausurado
preso as paredes do passado
vive num cubículo apertado.

Triste e calado coração
tem em si varias metragens

Só sobrevive na medita exata
Quase nunca tateada

Sua canção só tem um refrão...
Solidão, tatuado em sua pele.

Márcia Poesia de Sá

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