sexta-feira, 31 de julho de 2009


Poesia dentre linhas

Onde quimeras se escondiam brumas
mar de poesias a descer paredões de pedras
santificadas pelo sal das letras sonoras
ainda que silenciosas dentre rimas
voaram as linhas em debandada
rasgando o céu das madrugadas
aninhando-se aos sonhos
curvilínios dos poetas abstratos
literalmente amarrados ao verso conciso
imaginavam núvens cor de prata
deste denso céu em labirinto
aonde já não precisam escrever nada
o poema em si já esta escrito

Márcia Poesia de Sá

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