domingo, 9 de agosto de 2009


Dor de rio


As dores dos rios que se fazem de margem
para o capenga mundo que se enfileira de branco...
onde o mundo rabisca o fim do ar...
e os homens assinam seu sub mundo

Os olhos cegos de dor de asas tantas
perdendo seus lares que caem
enquanto o zunir da lâmina
destrói a imagem do verde na terra

E o azul sedutor que observa
as clareiras abertas na alma
nem sequer pode chorar
pois da terra ja não ha gota, nem viva alma

Seguindo com ternos pretos
vão os homens ditos sérios
sabendo que de seus dedos
nasce todo este imenso cemiterio

Márcia Poesia de sá

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