Rimas Pintadas
Muito antes da penumbra
Rubra mente atuava
De repente deslumbrava
Com a grande falta tua
Teu vazio em meus olhos
o cobalto coração
que goteja de saudade
o toque de tua mão
Explícita fraqueza minha
Que te revelo ao esconder
Meu jazigo, minha vida
Eu submisso a você
Refém de teus desejos
Nos teus beijos cor carmim
pinceladas transparentes
revelam-me a ti, sem fim
No final dessa obra-prima
Vejo borrões de vermelho
Incerto que essa tinta
O meu sangue derradeiro
Nossas telas ai se fundem
como pintar em aquarela
você o pintor de poemas
eu, a poetisa das telas
Márcia Poesia de Sá e André Luiz Anlub
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