Sentindo
Falo deste abismo
deixado em mim
por presente teu
que não presente
ausente, se faz sentir
Este maldito doer
em tons de azul
que descolore-me
Fui refém de mim
deste doar sem fim
com este coração
de algodão
que esquece
que isto dói
Fui esquecida
de mim por mim
assim, sem fim
vazio...
Meu amor...
não esqueça
de esquecer
o tempo
Lembra de meu sorriso
naquela janela da vida
onde me fitastes
pela primeira vez
Pois do amor havia fugido
e estava tão a salvo...
neste sorriso eterno
mas esqueci...
de mim...
em ti...
dói!
Márcia Poesia de Sá
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