Verdes
Trago o sol e o céu
o amarelo e o azul
mesclo em minha paleta
com o respeito devido por nós
as cores secundárias...filhas das misturas
elas são tão ternas se deixam tocar
podemos faze-las mansas e calmas
ou enfurece-las no acrescentar
São submissas aos artistas
se entregam a nós em delírio
e brincamos com suas fontes
espatulando suas fibras
Um leve cheiro de mato exala de meus pincéis
tons de mar e folhas se casam
Verde era também os olhos de quem amei
verdes são os olhos do filho que criei
verde é a lágrima do planeta
e a esperança de um novo amanhã
Há um mar que se exibe pra mim
quando beijo você cor de beleza sem fim.
Márcia Poesia de Sá
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