Tento...atenta...disperso
Ha um clarão na brancura da lua
um corremão na estátua da rua
Sinto-me tua, sendo imensidão
contida, reclusa...em tua mão
Vago correndo por entre linhas
sozinhas, seres desta folha
como uma bolha, inexisto
Insisto, subo...explodo
gotejo, molho...evaporo
Algo ilumina a madrugada
numa lua que se abre e se fecha
como flexa de anjo querubim
E em mim? algo tremula
escassea-se, secura...
da lingua que cala
o grito da alma em povorosa!
Nervosa! feliz, medrosa
sucumbo em meu proprio abismo
e arrisco um sorriso
antes do ponto.
Márcia Poesia de Sá
Nenhum comentário:
Postar um comentário