segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Leve


Ando delicadamente sobre pequeninas pedras da memória
Volto em um vento azul...que baila, como fumaça
Me abraçando ternamente enquanto vejo passarem os anos
Um a um, neste belíssimo retorno terno...

Ah! te revejo...te sinto, sorrimos!
Como é belo ver que estás tão lindo...
E que teu sorriso continua como sempre
Mágica nave que me leva onde bem queres

E o vento volta....e levemente me abraça....
E assim vou com ele entregue em seus braços
a mais dez anos atraz....e depois mais dez
E assim vou vendo a vida...
Fases em nada repetida

Apenas os degraus que já subi
sendo vistos ao contrário...
tão belos e imaginários...
Sorrio ao me ver menina...
Ao ver as rendas, os lacinhos....

E Saber que eles foram o inicio
Do bordado desta vida que nunca finda....
Leve viajem que me leva...das lembranças...
As mais ternas...
mornas esperanças

Márcia Poesia de Sá

2 comentários:

  1. Éssa Ode (???) que você escreveu está muito linda e chega nos deixar comovidos pela singeleza das suas expressões néla contidas.

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  2. Grata Farias, fico muito feliz em saber...

    Um abraço.

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