Ninguém é de ninguém
O amor é passarinho
E no coração, faz seu ninho
Se o engaiolares, ele sofre...
Definha assim, coitadinho
O amor é como criança
Corre, brinca, pula e dança
Se a trancamos, ela chora
Perde toda a esperança
O amor só quer carinho
Algemas, o fazem morrer
Se pensar que o possuis
Fatalmente, o irás perder
Não há amarras para o amor
Porque ninguém é de ninguém
Deixe-o livre, por favor,
E te amará como a ninguém
As janelas sempre abertas
E um lar quente, gostoso...
Farão de teu passarinho
Um amor, doce e dengoso
Comidinhas quentes e perfumadas
Caminha cheirosa e bem forrada
Amor na agulha, em combustão
Toda a ternura de um coração
Estas são as reais gaiolas
Que aprisionam um coração
E o passarinho, na invernada
Já não pensa mais em nada
A memória, como filme
Faz passarinho se apressar
Teu lar, com cheirinho de rosas
Aguarda sempre o seu revoar
Isto sim é o amor
Como é alimento, o alpiste
Água fresca de coração
E aconchego, no limite...
A posse, é um erro na dose
Como remédio, pode matar
Mel demais provoca a tosse
Na medida, faz curar
Deixe-o ir...
Apenas para vê-lo retornar...
Pássaros voam dos ninhos
Gostam de voar e brincar
Cantarolam, assoviam...
Até parecem dançar
Mas ao ninho, bem quentinho
Voando, querem voltar...
Faça do teu amor
A única gaiola possível
E do aconchego de teus braços
Um vôo mais que preciso.
Márcia Poesia de Sá
O amor é passarinho
E no coração, faz seu ninho
Se o engaiolares, ele sofre...
Definha assim, coitadinho
O amor é como criança
Corre, brinca, pula e dança
Se a trancamos, ela chora
Perde toda a esperança
O amor só quer carinho
Algemas, o fazem morrer
Se pensar que o possuis
Fatalmente, o irás perder
Não há amarras para o amor
Porque ninguém é de ninguém
Deixe-o livre, por favor,
E te amará como a ninguém
As janelas sempre abertas
E um lar quente, gostoso...
Farão de teu passarinho
Um amor, doce e dengoso
Comidinhas quentes e perfumadas
Caminha cheirosa e bem forrada
Amor na agulha, em combustão
Toda a ternura de um coração
Estas são as reais gaiolas
Que aprisionam um coração
E o passarinho, na invernada
Já não pensa mais em nada
A memória, como filme
Faz passarinho se apressar
Teu lar, com cheirinho de rosas
Aguarda sempre o seu revoar
Isto sim é o amor
Como é alimento, o alpiste
Água fresca de coração
E aconchego, no limite...
A posse, é um erro na dose
Como remédio, pode matar
Mel demais provoca a tosse
Na medida, faz curar
Deixe-o ir...
Apenas para vê-lo retornar...
Pássaros voam dos ninhos
Gostam de voar e brincar
Cantarolam, assoviam...
Até parecem dançar
Mas ao ninho, bem quentinho
Voando, querem voltar...
Faça do teu amor
A única gaiola possível
E do aconchego de teus braços
Um vôo mais que preciso.
Márcia Poesia de Sá