segunda-feira, 17 de maio de 2010

Penso

Há tanto ainda para leres
Desvendar os papiros enrolados
Pelos cantos de telhados
Onde ronda minha alma
Há tanto canto por todo canto
Milhares de prantos
Há o ar
Que circula como vento
Rodopiante intento
De te fazer te perder
Não siga as rotas obvias
Sinta o clima
Não te afobas
Há um tanto de magia
Em ler a alma de uma poesia
Vaga na imensidão
Um eternizar de imaginação
Continuação que quica
E sai descendo ribanceiras
Como criança que brinca...
Sorrio a te ver passar, sabias?
Sombria montanha de interrogações
Querem casar comigo.
Fecho os olhos, sinto o vento mais uma vez
E me abandono, apenas observando
Tua passagem
Aragem...
Paisagem de nós.

Márcia Poesia de Sá

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