Muitas vezes sinto um mar dentro de mim, e quando digo isto não estou sendo apenas poética ou usando metáforas, de fato o sinto! tenho maremotos, calmarias, dias revoltos...cresci de frente ao mar, e como se isso a não bastasse para que me identificasse com ele, ainda o tenho no nome, na alma...e em cada poro salgado de minh'alma. Que bom que algumas vezes este mar escreve por mim...
Hoje sinto minha alma-mar se fazer presente de forma inegável, ha ondas se formando em meu horizonte, posso sentir...
Ha um sal, abissal dentro de mim...
Ha um quê de fado, que toca ao longe,...
oh! como dói ser mar nesses instantes...
queria ser primavera...me chamar apenas Rosa ou Violeta...
Este nome de Mar, me arrasta as encostas às vezes e quebro como onda sobre rochedos de mim...isso dói.
Sinto um azul.
Um azul profundo que me faz quebrar todas a s bússolas da razão, já não tenho leme, nem direção...sou como água em ebulição...
uma tissuname de sentir me invade. Ah! quero gritar!
Preciso de minhas manhãs de calmaria...onde será que estão? no Japão?
Aqui só chuva forte, céu cinzendo, e um vento gélido que me toma...
Vejo-me caminhar na beira da praia de mim, com uma saia de voal brança que dança meus sentimentos e sensações como um triste baile de solidão.
Porque me negas o sorriso céu? porque te acinzentas para mim?
Preciso tanto te deixar ver o sol! que se mostra a ti à anos e tu não vês...
te abraças ao teu invernal momento eterno...
Sou mar, tu céu...jamais nos encontraremos?
Márcia Poesia de Sá
quarta-feira, 16 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
Ao som de Mozart
.
Hei de sentir os anéis de seus cabelos entre meus dedos
permitir que deslizem como dança clássica em movimentos
para inebriar-me em seu calor e completar meus sentimentos
.
Sentir no balet mágico...ouvindo Mozart, entre arreios,
patas livres e soltas e as crinas rodopiando em pelos
num bailar sublime, onde o amor nos isenta de rodeios
.
Laços que se prendem entre aconchegos a sorrir
são como uma peça lírica do teatro de Shakespeare
onde o carinho é laço da rede e do anzol, o amor é colibri
.
Assim, para sempre esse amor poderá nos encantar
e seremos bailarinos com sapatilhas sem ponta
ao som da música clássica em rodopios a bailar
.
Pois se o amor e a ternura podem ser paixão eterna
os cavaleiros que se unem num bailado de arrepios
trazem sim por toda dança; vinhos, sonhos e quimera
Márcia P. de Sá/Marçal Filho
Pernambuco/Minas 12/06/2010
.
Hei de sentir os anéis de seus cabelos entre meus dedos
permitir que deslizem como dança clássica em movimentos
para inebriar-me em seu calor e completar meus sentimentos
.
Sentir no balet mágico...ouvindo Mozart, entre arreios,
patas livres e soltas e as crinas rodopiando em pelos
num bailar sublime, onde o amor nos isenta de rodeios
.
Laços que se prendem entre aconchegos a sorrir
são como uma peça lírica do teatro de Shakespeare
onde o carinho é laço da rede e do anzol, o amor é colibri
.
Assim, para sempre esse amor poderá nos encantar
e seremos bailarinos com sapatilhas sem ponta
ao som da música clássica em rodopios a bailar
.
Pois se o amor e a ternura podem ser paixão eterna
os cavaleiros que se unem num bailado de arrepios
trazem sim por toda dança; vinhos, sonhos e quimera
Márcia P. de Sá/Marçal Filho
Pernambuco/Minas 12/06/2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
É TUDO UMA QUESTÃO DE ESCOLHA
Escolho sorrir, mesmo que haja nuvens pelo céu, pois sabemos que após uma chuvinha a terra cheirando a molhada, as flores sorriem felizes e passarinhos saem alegres de seus ninhos.
Escolho amar, mesmo sem ser sempre amada, pois sabemos que o amor só faz bem, e se é incondicional, ai não tem para ninguém, ele só ilumina a mente e a alma...
Escolho a luz, pois mesmo que seja necessária muita escuridão para pintá-la, sabemos que quando ela surge em uma tela sombria, ilumina todo o dia e a obra se faz perfeita.
Escolho o sorriso, mesmo que às vezes eu chore, a lágrima só serve para lavar as tristezas, para retornar a beleza, de um largo sorriso que brilha.
Escolho o caminho do meio, pois todo exagero é errado, e a calma é quem faz o tablado, do grande palco da vida.
Escolho o bem ao mal, não sei fazer d’outra forma, pois ele a mim encanta, com a certeza de um amanhã de luz.
Escolho assim a felicidade, pois quem planta em si a claridade, não vê as mazelas escuras, e mesmo que elas surjam, damos a ela um banho de generosidade, a perfumamos com verdade e elas saem lindas e renovadas para a vida.
Escolho as cores com as quais eu pinto, e em meu cavalete de sonhos, não coloco telas de rancor, assim ele é bem clarinho, de taliscas de alegria, e serenidade.
Escolho o perdão, e escolho sempre... Pois este tem cheirinho de flor, e lava com todo primor, o coração da gente.
Escolho assim a perseverança, pois ela é para mim uma dança, que faço a caminho da luz...E mesmo que eu tropece as vezes, sempre tenho anjos corteses, que me ajudam a retornar...
E aplaudindo cada volta nos rodopios da bailarina, que ajudam a me tornar. Uma bailarina da mais importante peça, que com passos precisos, mas sem pressa, ensaio no palco da vida.
Escolho e escolho assim, todo o dia... a parte mais doce da minha melodia, a minha alma em rimas, a poesia...
A grande poesia que pode ser... Viver!.
Márcia Poesia de Sá - 10.06.2010
Escolho sorrir, mesmo que haja nuvens pelo céu, pois sabemos que após uma chuvinha a terra cheirando a molhada, as flores sorriem felizes e passarinhos saem alegres de seus ninhos.
Escolho amar, mesmo sem ser sempre amada, pois sabemos que o amor só faz bem, e se é incondicional, ai não tem para ninguém, ele só ilumina a mente e a alma...
Escolho a luz, pois mesmo que seja necessária muita escuridão para pintá-la, sabemos que quando ela surge em uma tela sombria, ilumina todo o dia e a obra se faz perfeita.
Escolho o sorriso, mesmo que às vezes eu chore, a lágrima só serve para lavar as tristezas, para retornar a beleza, de um largo sorriso que brilha.
Escolho o caminho do meio, pois todo exagero é errado, e a calma é quem faz o tablado, do grande palco da vida.
Escolho o bem ao mal, não sei fazer d’outra forma, pois ele a mim encanta, com a certeza de um amanhã de luz.
Escolho assim a felicidade, pois quem planta em si a claridade, não vê as mazelas escuras, e mesmo que elas surjam, damos a ela um banho de generosidade, a perfumamos com verdade e elas saem lindas e renovadas para a vida.
Escolho as cores com as quais eu pinto, e em meu cavalete de sonhos, não coloco telas de rancor, assim ele é bem clarinho, de taliscas de alegria, e serenidade.
Escolho o perdão, e escolho sempre... Pois este tem cheirinho de flor, e lava com todo primor, o coração da gente.
Escolho assim a perseverança, pois ela é para mim uma dança, que faço a caminho da luz...E mesmo que eu tropece as vezes, sempre tenho anjos corteses, que me ajudam a retornar...
E aplaudindo cada volta nos rodopios da bailarina, que ajudam a me tornar. Uma bailarina da mais importante peça, que com passos precisos, mas sem pressa, ensaio no palco da vida.
Escolho e escolho assim, todo o dia... a parte mais doce da minha melodia, a minha alma em rimas, a poesia...
A grande poesia que pode ser... Viver!.
Márcia Poesia de Sá - 10.06.2010
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