domingo, 19 de setembro de 2010


Mananciais

Brota cristalino e initerruptamente
Da mente, versos azuis...

Sangra como sangra terra ardente
Clemente, pedindo forra

Jorra qual o negro poderoso
Valioso liquido, das arábias

Os versos toscos que sem rima
Rimo ainda, com calma...

Fúria, nascimento em goles gordos
Deste mar preso em meu soluço

Cavidade profunda
Mina etérea
De diamantes negros como o mundo

Rasga-se então a pele em chamas...
E meu coração brasa viva...
Grita teu nome na calada da noite!
Sonhando com a gota vivida

Rota esperança que se esvai
E cai em gotas, minha vida

Evapora a esperança
Dança nas nuvens meus sonhos...
Enfadonhos escritos...

Amar
No teu mar...
Meu vício.

Márcia Poesia de Sá

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