Há em mim...


Um maremoto e uma calmaria
Um céu azul e uma nuvem negra
Um desejar e um calar
Há em mim,
Mais que poesia
Há em mim uma rima perdida
Uma paródia da vida
Um livro em branco...
Que aguarda silencioso
Suas linhas transparentes
Há em mim, um quê de tantas coisas.
E o sal da água que me banha
Já arde em meus olhos
Outra vez

Márcia Poesia de Sá - 30.03.2011

Respirando Estrelas

Andei me reencontrando...me revendo!
Andei virando brilho e sentimento
Andei estacionando em alguma curva do vento...

Andei acreditando em anjos! e em milagres...
andei finalmente...respirando estrelas!

E no doce caminho deste respirar...
inalei constelações de sonhos
Luas de perfumes
e vi cairem

gotas da mais pura emoção.

Márcia Poesia de Sá


E enquanto a vida passa....
Descobrimos juntos que estamos vivos

Te amo
Para sempre...

Só para você...

Quando as brisas da paz rasgam as praças
Rodopiando beija flores em cima das flores

Algo no coração bombeia forte, pressente...
Um olhar duvidoso e repleto de ansiedade
Canta a canção da eternidade
Na aproximação de um querubim

O mundo enciumado se ausenta
Os sons todos silenciam para ouvir...
O forte bombear de corações
Que unidos pelos braços do destino
Pulsam suas saudades infinitas!

As almas sobem aos céus, tão bonitas...então.


Quando a brisa da paz rasgou a praça...
Eu descobri
Que um toque, um cheiro, um olhar
Nada muda na certeza de te amar

E aquele beijo
Caiu num mar das verdades
Navegando suave até a ilha pulsante
Pela gigantesca eternidade de um instante.

Márcia Poesia de Sá - Marco de 2011

Esta lua, é muito especial para mim...marcou o inicio da vida...

Porque ha faltas que matavam a poesia
Mas havia uma poesia que poderia me fazer ressuscitar
E mesmo sem título...me encontrou

Anos não foram nada...em face do que havia lá dentro, guardado como um tesouro
ou como um bom vinho, que necessita de tempo e escuridão para maturar!

Eu te amo!


Sua, Márcia...

Guardo


Guardo na retina como retrato
Todos os atos, passados...lembrados
Uno os pedaços quebrados, rasgados

Guardo

Recoloco nas paredes todos os quadros
Mesmo que alguns mofados...retalhados...borrados

Guardo

E refaço o futuro das linhas deste meu passado
Esquecido, resguardado...antecipado

Para refotografar a estrada de outro amor
Agora sim, puro...lindo e intocado

Pleno de instantes que virão
E aos quais guardarei...
Nos armários novos de meu coração.

Márcia Poesia de Sá - 12.2009

Escrevi este poema em 2009
mas em 2011 eu o leio com novos olhos...


A vida brinca comigo, como sempre brincou
e o habito de guardar tão bem as coisas que tanto amei
ma da a chance de reencontra-las...

tocar na pele das verdades sentidas
e morrer de emoção

mais uma vêz.


Obrigada...

Ajuda-me

Dá-me as mãos da paciência e da sabedoria para que eu consiga superar as dores que cavalgam incessantemente sobre as colinas que ainda me erguem.
Fazei de mim uma rocha tranqüila que absorva a luz do sol mesmo que a queime.
Contradiga as razões que me fariam calar. E insista no sorriso que tanto desejei.
Perdoa se pequei , se peco, se é que ha pecado, pois não sei...
sou só um grão de areia nesta imensidão.
Fazei com que minha alma reconheça o crescimento, embutido em cada lágrima de fraqueza e me console quando chegar a hora.
Dá-me as asas do infinito e os olhos que apenas vejam o mais bonito na escuridão das estralas. Ameniza a dor do outro antes de pensar na minha...e que ela seja apenas degraus para me fazer ver melhor as paisagens que só do alto de vê.
E se eu chorar...finja que não vê.
Dá-me em retorno teu maior sorriso
Pois será só ele que eu gostaria de lembrar, amanhã.

Márcia Poesia de Sá