O ano está terminando...
Será que ha sonhos nascendo? certamente que sim.
E ai me pego a pensar no porque desta necessidade visceral da produção de ciclos, neste nosso habito de nominar o tempo. Como se nosso tempo já não fosse determinado pela época em que estamos aqui na terra, sendo entendidos como vivos. Mesmo que alguns vivos, outros mortos e tantos mortos-vivos. Ha em nossa pele um relógio natural que mede outros catálogos...que não compreende bem as ditas idades. E que conhece como ninguém a lei do retorno, do retorno em face as memórias, do retorno em face deste tudo chamado "nossa vida". Que importância tem um ano em toda esta eternidade na qual só temos uma missão: evoluir como seres de luz.
Márcia Poesia de Sá
No limiar de mais uma curva do caminho, nada mais...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
E assim como papel em branco
passa-se mais uma madrugada
camuflando os olhos vermelhos do cansaço
E sabendo-se tão densa quanto
a escuridão da noite
E assim mais um rabisco e uma busca...
mais um carneirinho perdido na noite
mais um sonho sozinho
balançando no terraço da vida
ao sabor dos ventos frios da mata
Cá dentro, um eco
de algo que ainda não compreendo
a tagarelar interrogações e reticências
Aqui, bem pertinho de mim
só um eu sem sono
nada mais
Márcia Poesia de Sá
passa-se mais uma madrugada
camuflando os olhos vermelhos do cansaço
E sabendo-se tão densa quanto
a escuridão da noite
E assim mais um rabisco e uma busca...
mais um carneirinho perdido na noite
mais um sonho sozinho
balançando no terraço da vida
ao sabor dos ventos frios da mata
Cá dentro, um eco
de algo que ainda não compreendo
a tagarelar interrogações e reticências
Aqui, bem pertinho de mim
só um eu sem sono
nada mais
Márcia Poesia de Sá
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