E assim como papel em branco
passa-se mais uma madrugada
camuflando os olhos vermelhos do cansaço
E sabendo-se tão densa quanto
a escuridão da noite
E assim mais um rabisco e uma busca...
mais um carneirinho perdido na noite
mais um sonho sozinho
balançando no terraço da vida
ao sabor dos ventos frios da mata
Cá dentro, um eco
de algo que ainda não compreendo
a tagarelar interrogações e reticências
Aqui, bem pertinho de mim
só um eu sem sono
nada mais
Márcia Poesia de Sá
linda poesia tocante no profundo da alma.
ResponderExcluirMuito obrigada Lucia e seja sempre...bem-vinda.
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