Quando eu rasguei meu coração em mil pedaços
e o desfiz em fios qual trança de bordadeira
não havia sequer uma luz faceira
um ser humano qualquer
para se comover com minha dor
e fui assim, sozinha.
Quando eu desacreditei de tudo e fiz de minha alma
um eco do absurdo, ninguém viu...
E fui assim, só minha !
Quando comecei a duvidar do amor
e bradei aos quatro ventos sua inviabilidade
usando-o como cimento para tijolos de poesia
ou como peça assistida de filme em preto e branco
nas telas de meus cinzas dias...
Eu fui assim, só arte !
O mundo olhou ! e eu nem sei se fazia parte !
e então foi assim, foi no nada de mim
que o amor brotou
nova- mente.
E mente! quem o disser
diferente.
Eu............................
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