Por um fio
A arte de se refazer,
traçar a linha imaginária,
pisar sem nada corroer,
rimando uma palavra alada.
A arte de arder em flor,
compor uma disritmia
dançar em um sussurro terno,
confundindo tua caligrafia!
Aramar o eco fenecido, regar os solos de poeiras...
raspar as cascas tingidas de orvalho, pingando gotas de puro cristal
nesta cadência de puro arrebol, e amanhecer em raios de calor!
A arte de tecer os sonhos rodopiando em luzes encantadas
tocar os lábios, que em pétalas se transformam, como se estrelas
pudessem cantar...
São esses feitos que subitamente,
ocorrem ao tocar das mãos!
...que então entregues ao tato do momento,
personificam-se em explosão.
E foi na reta traçada nos olhos, todo o inicio desta perdição..
Que ao perderem-se em veios de sentidos, finalmente reencontram o fio
de sua razão.
Márcia Poesia de Sá .
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