O negro silêncio das cores
Os sons de tons vários silenciam seus brilhos
As notas de minha musica se perdem numa sonata vazia
E o eco do velho teatro mais nada irradia
Uma tela se exibe insana e irreverente
insistindo um toque de pincel ausente
E a negra noite me abraça com seus braços quentes
enquanto estrelas apenas se fazem cadentes
E eu embrenho na mata dos sonhos
Abraçada ao cavaleiro da noite
Cavalgando em seu alazão
entre ondas de morno açoite
ouvindo o deserto som da praia mais bonita
Márcia Poesia de Sá
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