terça-feira, 25 de agosto de 2009
Se...
Se eu pudesse jurar, juraria...
Não acredito nesta insana impossibilidade de crer em algo intocado , no entanto puro e pulsante, vivo e navegante destes mares noturnos...
Não aceito mais este sal que rola atrevido, na emoção calada deste meu sentir em rimas...que tanto escreve e nada diz...que cala-se ao fitar-te...e apenas sente o apertar cardiaco...venerando o abismo deste calar...
Quero gritar e ecoar bem alto entre as serras que nos distanciam...serras de limites vagos...inexistentes castelos construidos por mentes vãs...que sequer conseguem tatear a alma...sua própria alma indecisa e cega de si mesma...
Se eu pudesse jurar, juraria...o eterno...
Como se mais nada existeisse, e meus olhos hj mais nada vissem...
sobreviveria feliz ao fim do mundo...se...
Márcia Poesia de Sá
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