quarta-feira, 26 de agosto de 2009


Toca-me

Enquanto as horas passam
E a chuva serve de arranjo
abraça-me na tua solitude
e dedilha-me em paz

Deixa que meu som te acalma
E sente meu corpo em teus braços
Deitado em teu colo relaxo
Entrego minhas notas, e calo

Sou apenas tua companhia
Aquele que tocas quando queres
Afasto teu sofrer, tua melancolia
E depois durmo em silêncio

Mas minha melodia te embala
E mesmo quando me largas no canto
Levas contido meu canto e pranto
Em sons que não esquecerás.

Márcia Poesia de Sá

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