Meu amor
Ai! amor me perdoa...
se não clara como lua fôra
Se escondo minhas nuvens em meio a sorrisos
se apenas te amo em momentos de improviso
Perdoa-me não ser tão clara
A deixar-me perder nestas rimas
Quem sou eu, para julgar-te meu
Mesmo que perdida tantas vezes em linhas
Sabes que me tocas, e isto é real !
Compreendes minhas fases de mar tão surreal
Por tantas luas navegastes neste mar quase sideral
E sabes como poucos, direcionar a minha nau
Este barco de sentires de chorares de morreres e reviveres
Como fenix, no incendio de desejo que se forma ao ver-te
Meu amor, por favor...te imploro...
não me toques...!
Pois se assim o fizeres
mergulho dentro de mim e me perco...
Como veleiro a deriva de mim mesma
E jamais me reconheço
Não reencontro minhas rotas
Já nem sei sequer se velejo
Se te encontras perto assim...
Eu simplesmente anoiteço
Márcia Poesia de Sá
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