domingo, 6 de setembro de 2009

Meu amor

Ai! amor me perdoa...
se não clara como lua fôra

Se escondo minhas nuvens em meio a sorrisos
se apenas te amo em momentos de improviso

Perdoa-me não ser tão clara
A deixar-me perder nestas rimas
Quem sou eu, para julgar-te meu
Mesmo que perdida tantas vezes em linhas


Sabes que me tocas, e isto é real !

Compreendes minhas fases de mar tão surreal
Por tantas luas navegastes neste mar quase sideral
E sabes como poucos, direcionar a minha nau


Este barco de sentires de chorares de morreres e reviveres
Como fenix, no incendio de desejo que se forma ao ver-te

Meu amor, por favor...te imploro...
não me toques...!

Pois se assim o fizeres
mergulho dentro de mim e me perco...
Como veleiro a deriva de mim mesma

E jamais me reconheço
Não reencontro minhas rotas
Já nem sei sequer se velejo

Se te encontras perto assim...
Eu simplesmente anoiteço


Márcia Poesia de Sá

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