quinta-feira, 4 de março de 2010

Teus braços meu porto

Sou veleiro perdido
Nas divagações de teu mar
Sombra de branco num verde
Raios de luz de luar

Calma me deixo levar
Por entre tuas tempestades de vento
E quando a calmaria te abraça
Sou eu que trabalho meus remos

Nademos então assim juntos!
Vasta imensidão de sentires
Teu amor me faz navegar
Encontrar as rotas do destino
Na bussola, que é teu olhar

Tenho ilhas em meus oceanos
E nelas te deixo pousar
Meu coração tem teu nome
Jamais consegui apagar

E quando teus olhos eu fito
Perco-me no verde deste olhar

Já me deixei à deriva
Nos dias em que me perdi
Pensei que nosso amor estava morto
Não lembrei que teus braços, são meu porto

Em um braço de mar, te encontrei
Nas profundezes do azul te amei
Escrevendo em ondas teu nome

Sei que jamais zarparei
Do teu peito em forma de labirinto

Sinto que sempre estarei
E neste amor de um mar infinito
Sou veleiro perdido
Em meu coração, que te dei.

Márcia Poesia de Sá

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