Hoje acordei com o vento
Por uma pequenina fresta da janela
Esquecida aberta, na noite passada
Cochichava baixinho o vento...
Acorda poetisa...
Acorda siuuuu...
Tem um verso aqui perdido
Por entre as flores do jardim
Já lhe buscou na lua três vezes
Quase caiu no laguinho
Quando observava um peixinho
Acorda poetisa! Tadinho...
Já entrou no ninho do rouxinol
Foi banido de lá às bicadas
Caiu na água da flor...
Este foi pior
Um horror!
Se o verso não fosse um acrobata
Teria levado uma dentada
Tadinho do verso perdido
Está cansadinho e indeciso
Há pouco deitou na rede
Acorda poetisa! Siuuuu...
Abri os olhos então...
E o vento quase um tufão
Falou mais alto assim...
Psiiiiiiiiuuuuuuuuuuu
Acorda!
Abri a janela, ao invés de fechar
A brisa da madrugada
Está de encantar...
Um cheirinho de manhã invade o lugar
Procurei o tal verso, já sem encontrar...
Mas senti um calor no peito
Uma alegria estranha
Será que o verso se foi?
Ou entrou em minhas entranhas?
Márcia Poesia de Sá
Por uma pequenina fresta da janela
Esquecida aberta, na noite passada
Cochichava baixinho o vento...
Acorda poetisa...
Acorda siuuuu...
Tem um verso aqui perdido
Por entre as flores do jardim
Já lhe buscou na lua três vezes
Quase caiu no laguinho
Quando observava um peixinho
Acorda poetisa! Tadinho...
Já entrou no ninho do rouxinol
Foi banido de lá às bicadas
Caiu na água da flor...
Este foi pior
Um horror!
Se o verso não fosse um acrobata
Teria levado uma dentada
Tadinho do verso perdido
Está cansadinho e indeciso
Há pouco deitou na rede
Acorda poetisa! Siuuuu...
Abri os olhos então...
E o vento quase um tufão
Falou mais alto assim...
Psiiiiiiiiuuuuuuuuuuu
Acorda!
Abri a janela, ao invés de fechar
A brisa da madrugada
Está de encantar...
Um cheirinho de manhã invade o lugar
Procurei o tal verso, já sem encontrar...
Mas senti um calor no peito
Uma alegria estranha
Será que o verso se foi?
Ou entrou em minhas entranhas?
Márcia Poesia de Sá
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