segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Espera amor...

Espera o vento que passa na neblina
difusa sensação que me encortina

Pintando só de branco minha retina
em tufos de algodão da nuvem sã

Espera que a lua se aproxime
exprime teus poemas com o silêncio

Pois ja te li em negras ondas fundas
num mar de incoerências, tu declamas

Espera que eu te ame em outra vida
Pois esta ja esqueci tua guarida

e hoje sigo o amor, que não pintei.

Márcia Poesia de Sá

Um comentário:

  1. E que essa espera seja tintas pra pintar esse quadro em branco.Lindo!!!

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