Eu e ele
Comíamos a madrugada em favos
Nos lambuzávamos de mel e rimas
Já não haviam relógios descalços
E a hora se fazia minha...
Tão minha quanto tua, tu dizias...
Enquanto nós voávamos assim,
Éramos dois, e a noite se avizinha
Para calar tão fundo, ao coração
Eram poetas mortos, em revoada
E dois versos vivos em erupção
A lua nossa eterna namorada
No coração um mar de emoção
Em gotas sólidas de puro êxtase
Na madrugada quente fervilhante
Mas o zumbido deste frio errante
Fez acordar o sol já exultante
E só lamento, este amanhecer...
Márcia Poesia de Sá – 08.08.2010
Comíamos a madrugada em favos
Nos lambuzávamos de mel e rimas
Já não haviam relógios descalços
E a hora se fazia minha...
Tão minha quanto tua, tu dizias...
Enquanto nós voávamos assim,
Éramos dois, e a noite se avizinha
Para calar tão fundo, ao coração
Eram poetas mortos, em revoada
E dois versos vivos em erupção
A lua nossa eterna namorada
No coração um mar de emoção
Em gotas sólidas de puro êxtase
Na madrugada quente fervilhante
Mas o zumbido deste frio errante
Fez acordar o sol já exultante
E só lamento, este amanhecer...
Márcia Poesia de Sá – 08.08.2010
amei seu blog..beijokas
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