quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Esta impalpável solidão


A solidão da alma, a infinita solidão do desejo...
Este eco de nadas que risca o céu e nos inunda os olhos...como dói...

Esta saudade do que ainda não se teve
O inesquecivel gosto do beijo não dado

A solidão do membro amputado
que ainda se sente mover...

A solidão que eclode em lágrima
cai como chuva na terra, penetra e evapora...

A solidão da saudade, do amor
A solidão do ser.

Aquele que se faz nascente...
Radiante e eterno...

Mas depois poente, carente....sincero.

O ter dentro, e não ter perto.
A solidão do abraço
Dado só com dois braços
Na escuridão do amanhecer.

Saudades de você!

Márcia Poesia de Sá - 17.11.2010

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