Acordando em seus braços
Mesmo que na desumana armadilha vital
Há luzes que tal qual pirilampos, me acendem a retina
Há anjos revoando a escuridão de meus amanheceres
Na cadencia ritmada de um poema em gotas
Meus olhos fechados, tocam os seus em cílios...
E teu arfar me aquece a nuca...
Viajo nas entrelinhas de meus dias
Só para te tocar em outro sonho!
E a vida corre solta no penhasco
Arrodeando as curvas, tão veloz!
No lume de alguma ave algoz
Que mergulha em fria nuvem já escura
Densa de uma chuvas de açoites
Mas mesmo assim, aconchegada em teus braços vôo...
E teu corpo me protege do frio, enquanto o meu te embala numa canção de ninar...
E para mim, um perfume de alfazema expande ao ar
Vejo-me nossa...neste dedilhar
De amor, poesia, vida e sonho.
Márcia Poesia de Sá
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ResponderExcluirCada gota de tinta que sai da ponta da pena que governas Senhora Encantadora da Pena
ResponderExcluirFaz o pensamento voar e lhe encontrar sobre a escrivaninha tecendo as palavras do seu coração, da sua mente e da inspiração vinda do Universo.
Moderador, seu comentário sem sombra de duvida me envaidece, mas muito mais feliz estou por saber que me lê...venha sempre...
ResponderExcluirgrata de coração.