Muito além de mim
Ao sentir-me navegante, algo de pirataria... Lenços vermelhos flamejam colorindo cada dia sou poeta doutras eras, pintora em essência de mirra, ando mares e ilhas, a jogar pétalas minhas. Muito além deste mar, escuto gaivotas a cantar, e sinto as brisas que mudam do calor carmim até o branco congelar...
Rasuro as rotas já rotas... Reescrevo a direção... Sinto que muito além de mim, ainda bate um coração. Fraco, tênue... Sensível... Fazendo borbulhas na profunda maresia desta minha razão.
Muito alem dos horizontes, os meus sonhos perdem cor... Sou desenhista de paisagens frias, japonesa solidão... Gelo que derrete em icebergs, mares em rebentação... Muito além desta dolce vita...ha sons de um triste bandolim...que comove os navegantes...enquanto min’a alma...se despede de mim.
Márcia Poesia de Sá
Viagem d'alma num mundo de imagens lindas.
ResponderExcluirBelíssimo, Márcia!
Bjo!
Obrigada Poeta...nem imaginas como me deixas feliz em saber-te aqui...Bjo!
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