Estava escrito
Nas brumas deste denso e escuro mar
Que em outro tempo, longínquo tempo
Uma bruxa iria loucamente, se apaixonar
E o feitiço, em lua cheia foi decretado, aceso
Na fogueira das verdades do olhar
Uma fogueira, com o nome deles dois...
O bruxo mago, que seria raptado
Pela donzela, dona de seu coração.
Não se sabia embora já estivesse escrito
Que esta donzela, teria peito de pedra
E que nos olhos uma rocha de jade
Banhada em mel de abelhas...
Perderia o foco, ao avistar o seu bruxo
O coração de pedra começa então a ceder
Sente-se derreter... Morrer a cada segundo!
Ela já não mais o buscava
havia feito um pacto com a lua...
Daria a noite seus sonhos...
Em troca dos ventos e seus murmúrios.
Mas assim se passaram eras...
Séculos e séculos sem fim...
Até que um dia, a dívida precisa ser paga
Estava escrita no fogo
Com tinta carmim
Os bruxos de antigamente
Encontram-se em nossos dias
E as chamas da antiga fogueira
Levantam-se em alegria
Eles pensam sem pensar
Amam sem compreender
E se entregam ávidos ao luar.
Um amor escrito na pedra da eternidade
Com feitiços, labaredas, e juras
Em pleno século vinte...
Reescrevem com punhal na areia...
Um “Eu te amo!” de pura candura.
E o resto desta história...será contada depois
Pelos filhos dos bruxos... Que de lá do universo aguardam e comemoram
Finalmente o encontro do fascínio, com a loucura!
Márcia Poesia de Sá
Nas brumas deste denso e escuro mar
Que em outro tempo, longínquo tempo
Uma bruxa iria loucamente, se apaixonar
E o feitiço, em lua cheia foi decretado, aceso
Na fogueira das verdades do olhar
Uma fogueira, com o nome deles dois...
O bruxo mago, que seria raptado
Pela donzela, dona de seu coração.
Não se sabia embora já estivesse escrito
Que esta donzela, teria peito de pedra
E que nos olhos uma rocha de jade
Banhada em mel de abelhas...
Perderia o foco, ao avistar o seu bruxo
O coração de pedra começa então a ceder
Sente-se derreter... Morrer a cada segundo!
Ela já não mais o buscava
havia feito um pacto com a lua...
Daria a noite seus sonhos...
Em troca dos ventos e seus murmúrios.
Mas assim se passaram eras...
Séculos e séculos sem fim...
Até que um dia, a dívida precisa ser paga
Estava escrita no fogo
Com tinta carmim
Os bruxos de antigamente
Encontram-se em nossos dias
E as chamas da antiga fogueira
Levantam-se em alegria
Eles pensam sem pensar
Amam sem compreender
E se entregam ávidos ao luar.
Um amor escrito na pedra da eternidade
Com feitiços, labaredas, e juras
Em pleno século vinte...
Reescrevem com punhal na areia...
Um “Eu te amo!” de pura candura.
E o resto desta história...será contada depois
Pelos filhos dos bruxos... Que de lá do universo aguardam e comemoram
Finalmente o encontro do fascínio, com a loucura!
Márcia Poesia de Sá
Se encontrar perfeição em outras palavras que escreves Poetiza olhe bem pra essa perfeição, com certeza saberás que esse seu texto é uma obra de Arte.
ResponderExcluirAh! Poeta...será mesmo que a perfeição existe?
ResponderExcluiradoro tua leitura e carinho, obrigada sempre...
Beijos.
parabens..belissimo poema!!
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