Adeus meus olhos.
E mais uma vez me debruço na minha própria pálpebra
Tentando enxergar o fundo de meus olhos
Buscando nas ranhuras esverdeadas
O pouco de umidade que restou...
Havia musgos decorando as estradas
E margaridas que plantei quando te vi.
Avisto só o cinza da descrença
Em linhas qual poeira em estantes
Guardando a escravidão em vias lentas
E a dor que me absorve, me engloba!
Comendo aos poucos toda a minha calma
Lateja em meu ventre sem parir...
Sinto-me fraca, amarrada a luz da lua
E até sonho em soltar-me de uma vez
As madrugadas rastejantes são tão frias
E nos meus olhos, eu só vejo a morbidez
Escuto os raios, vejo a luz está chovendo...
Chovendo tanto, que inunda meu olhar
Mas há uma seca de esperança em meu lamento
E me despeço sem vontade de voltar.
Márcia Poesia de Sá
E mais uma vez me debruço na minha própria pálpebra
Tentando enxergar o fundo de meus olhos
Buscando nas ranhuras esverdeadas
O pouco de umidade que restou...
Havia musgos decorando as estradas
E margaridas que plantei quando te vi.
Avisto só o cinza da descrença
Em linhas qual poeira em estantes
Guardando a escravidão em vias lentas
E a dor que me absorve, me engloba!
Comendo aos poucos toda a minha calma
Lateja em meu ventre sem parir...
Sinto-me fraca, amarrada a luz da lua
E até sonho em soltar-me de uma vez
As madrugadas rastejantes são tão frias
E nos meus olhos, eu só vejo a morbidez
Escuto os raios, vejo a luz está chovendo...
Chovendo tanto, que inunda meu olhar
Mas há uma seca de esperança em meu lamento
E me despeço sem vontade de voltar.
Márcia Poesia de Sá
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