sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


Te amo


Alem da pele, além das entranhas!
Te amo além das duvidas,
e dos medos
Te amo além das montanhas

Passo por vielas e becos
Corro por planícies infindáveis
Morro e nasço tantas vezes
(Isso me parece verdade...)

Amo-te para alem da compreensão,
onde a razão me parece fecunda
Morta em lapide de mármore,
E a ilusão sobe ao palco
Onde aplaudo-te chorando.

Ah! Eu te amo meu poeta.
Acredite nas paginas queimadas,
Pois mesmo após queimarem Roma
Ainda assim...
Há história.

Amo-te mais que a vida,
Mais que o verso!
(o incompreensível.)

Sou sensível, te leio
Mesmo quando estás tão contrito
Quando teu silencio te mata:

Leio-te como espírito.

Márcia poesia de Sá

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