Ah... como é difícil
Saber tocar o intocável
Abrir baús empoeirados
Ver voar borboletas azuis
Que por tanto tempo
Pareciam cinza
Como é difícil abrir a alma
Conter as ondas nada calmas
Que moravam em lagos tranqüilos
Até a manhã do ontem
E ver que o redemoinho que as consome
Pode ser um sumidouro
Do sonho!
As levando para o infinito tristonho
Dos baús tão fundos do futuro
Ah como é difícil acreditar...
Após um tempo de descrença
Que as verdades inegáveis sempre dançam
Os bailes mais profundos da ilusão
Ah como é difícil impor a pena
Quando a alma chora, sofre pena...
Geme seus poemas em solidão.
Se ao menos o verde se fizesse presente...
Haveria um horizonte em minha mente
E meu veleiro branco
Navegaria em paz
Mas no fundo poço deste cais
Há apenas duvidas nada mais...
E o poeta voa sem querer
Um vôo chamado seu sofrer...
Por amar, e assim amando...
Se deixar morrer.
Márcia Poesia de Sá – 28.04.2011
Saber tocar o intocável
Abrir baús empoeirados
Ver voar borboletas azuis
Que por tanto tempo
Pareciam cinza
Como é difícil abrir a alma
Conter as ondas nada calmas
Que moravam em lagos tranqüilos
Até a manhã do ontem
E ver que o redemoinho que as consome
Pode ser um sumidouro
Do sonho!
As levando para o infinito tristonho
Dos baús tão fundos do futuro
Ah como é difícil acreditar...
Após um tempo de descrença
Que as verdades inegáveis sempre dançam
Os bailes mais profundos da ilusão
Ah como é difícil impor a pena
Quando a alma chora, sofre pena...
Geme seus poemas em solidão.
Se ao menos o verde se fizesse presente...
Haveria um horizonte em minha mente
E meu veleiro branco
Navegaria em paz
Mas no fundo poço deste cais
Há apenas duvidas nada mais...
E o poeta voa sem querer
Um vôo chamado seu sofrer...
Por amar, e assim amando...
Se deixar morrer.
Márcia Poesia de Sá – 28.04.2011
Morrer de amor e ranascer na poesia, minha querida! Belo e pungente teu poema!
ResponderExcluirBeijos!