Por que os sinos dobram?
Para lembrar-nos que estamos vivos?
O inverno já rasteja e aproxima-se lentamente
Silencioso e decidido...
Agarrando-se as folhas das arvores que permeiam meus olhos
E o peso de sua chegada as derruba...
Vejo-as rolarem pelo chão ao sabor do vento, e penso...
Para onde será que estão indo?
Nos ninhos escuto janelas fecharem
E a catedral aparentemente inerte
Segue com seu canto solitário
As esquinas já me são tão distantes quanto o infinito
E eu assim, finito e recluso em meu abismo limpo
Apenas observo as gotas que o céu chora
E que agora colam, nesta vidraça fria
E mergulho de olhos fechados no som dos sinos
Insistentes criaturas a invadirem o branco
tão solitários quanto eu...
Alma tenta respirar o ar da vida
E a morte... Já deve ter adormecido em outro lugar.
Márcia Poesia de Sá – 10. 05. 2011
Para lembrar-nos que estamos vivos?
O inverno já rasteja e aproxima-se lentamente
Silencioso e decidido...
Agarrando-se as folhas das arvores que permeiam meus olhos
E o peso de sua chegada as derruba...
Vejo-as rolarem pelo chão ao sabor do vento, e penso...
Para onde será que estão indo?
Nos ninhos escuto janelas fecharem
E a catedral aparentemente inerte
Segue com seu canto solitário
As esquinas já me são tão distantes quanto o infinito
E eu assim, finito e recluso em meu abismo limpo
Apenas observo as gotas que o céu chora
E que agora colam, nesta vidraça fria
E mergulho de olhos fechados no som dos sinos
Insistentes criaturas a invadirem o branco
tão solitários quanto eu...
Alma tenta respirar o ar da vida
E a morte... Já deve ter adormecido em outro lugar.
Márcia Poesia de Sá – 10. 05. 2011
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