sábado, 10 de maio de 2014

Paisagens

E as muralhas despencam
sempre que o vento adoça...
sempre que a canção entoa
sempre que voa o pensamento.

E as muralhas diluem-se
sempre que chove sentimento
sempre que esvaem-se os lamentos

sempre que o riso eclode

E as muralhas evaporam
sempre que os olhos marejam
sempre que a emoção aflora
sempre que não vais embora

E as muralhas inexistem
sempre que os olhos se tocam
sempre que as mãos umedecem
sempre! quando me beijas.

Márcia Poesia de Sá

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