Limpa água
Eu só quero uma taça de água clara
de um puríssimo cristal, de cortes calmos
hoje nada me tira do asfalto
desta minha entranhada sensatez
Hoje eu quero o mais puro dos riachos
quero a mata, assim nua, pura e casta
o silêncio que deglute os berros roucos
poucos muros rodeando a minha exatidão
Eu só queria o doce mel dos favos
e os buques que preguei em sonhos escondidos
nada me late mais alto que teus grunhidos
e me invado nas pressas das tardes,
para deitar nas redes de fluidas cores só minhas
Hoje eu só quero água limpa!
E que dos olhos não me venham tempestades.
posto que eu vivo também desses alardes
que em mim vibram como harpa
Nada me sobra, nada me falta
sou a vastidão de meus instintos
E é na lâmina fina da lata
que adentra o pulso em batimentos insanos
que redecoro os vazios de todos os meus papiros e prantos
e de novo repinto o meu amanhecer.
Entre gotas que se vestem de rosa para me fazer dormir.
de um puríssimo cristal, de cortes calmos
hoje nada me tira do asfalto
desta minha entranhada sensatez
Hoje eu quero o mais puro dos riachos
quero a mata, assim nua, pura e casta
o silêncio que deglute os berros roucos
poucos muros rodeando a minha exatidão
Eu só queria o doce mel dos favos
e os buques que preguei em sonhos escondidos
nada me late mais alto que teus grunhidos
e me invado nas pressas das tardes,
para deitar nas redes de fluidas cores só minhas
Hoje eu só quero água limpa!
E que dos olhos não me venham tempestades.
posto que eu vivo também desses alardes
que em mim vibram como harpa
Nada me sobra, nada me falta
sou a vastidão de meus instintos
E é na lâmina fina da lata
que adentra o pulso em batimentos insanos
que redecoro os vazios de todos os meus papiros e prantos
e de novo repinto o meu amanhecer.
Entre gotas que se vestem de rosa para me fazer dormir.
Márcia Poesia de Sá 2015,
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