terça-feira, 10 de novembro de 2015

Febre
que arde dentro
que arde fora
que arde...
E que na pálpebra
pisca, enraíza e explode...
febre
que soma a química
que infringe a léxica
que morde a língua
febre que me adoece
que me cura
e que me apura...
febre de termômetros sutis...
coisa de verso e de verve
coisa que emana
debanda
e some...
Marcia Poesia de Sá

Nenhum comentário:

Postar um comentário