E o silencio...
Como folhas rasgadas, amassadas
Retiradas de um diário sórdido
Rasgo memórias roucas, lamentadas
Sem razão de ser, reviro-as...
Abro baús mofados com os vírus da mentira
Bagunço os sorrisos que de la saiam
E pulverizo razões incabidas e insanas
Nas paginas das indecencias tuas
Falo da voz que se cala estupefata
Gargarejando vinho tinto
na boca da noite cálida
E sussurro lembranças toscas
No fim do livro empoeirado
Que ao acabar de ler, jogo na lareira!
Márcia Poesia de Sá
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