Arrumando meus pinceis
Hoje decidi arrumar a mala
Lavar a cara, pintar sem cor
Hoje joguei fora tintas velhas
Pinceis já sem pelos
E minha dor
Hoje passei verniz nos olhos
E nas paletas assim, bem cruas
Já arrumei em filas minhas telas
Minhas veias, minhas ruas
Já arquivei antigos croquis
Amassei desenhos esquecidos
Derramei no lixo todos os bichos
E os óleos de linhaça, velhos, líquidos
Varri o ateliê de antigos sonhos
Acendi incenso de benjoin
Tudo isso fiz assim,
Só para amanhã recomeçar mais uma tela.
E que haja nela, uma paisagem clara e bela
Quem sabe eu pinte uma janela
Com flores de amor perfeito
Lilás e amarela.
Na floreira,
Que aromatizará todos os versos
Que Amanhã cedo, brotarão
Na minha alma.
Márcia Poesia de Sá
Hoje decidi arrumar a mala
Lavar a cara, pintar sem cor
Hoje joguei fora tintas velhas
Pinceis já sem pelos
E minha dor
Hoje passei verniz nos olhos
E nas paletas assim, bem cruas
Já arrumei em filas minhas telas
Minhas veias, minhas ruas
Já arquivei antigos croquis
Amassei desenhos esquecidos
Derramei no lixo todos os bichos
E os óleos de linhaça, velhos, líquidos
Varri o ateliê de antigos sonhos
Acendi incenso de benjoin
Tudo isso fiz assim,
Só para amanhã recomeçar mais uma tela.
E que haja nela, uma paisagem clara e bela
Quem sabe eu pinte uma janela
Com flores de amor perfeito
Lilás e amarela.
Na floreira,
Que aromatizará todos os versos
Que Amanhã cedo, brotarão
Na minha alma.
Márcia Poesia de Sá
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