segunda-feira, 2 de agosto de 2010


É preciso, é possível

É preciso precisar e saber buscar...
O infindo e fecundo silêncio de cada um
O uno entre nós e nós mesmos
É preciso ler o que ainda não foi escrito
E saber as inspirações vindouras
Após o calado grito!
É preciso ir, apenas.
É possível ser... viver...sorrir
Achar graça das quedas, aprender com elas
Como criança ao andar de bicicleta
É possível doar, sem doer.
Amar sem sofrer
Cantar e desafinar, e daí?
É possível errar e corrigir
É possível se permitir.
É necessário cantar com olhos
Sorrir com as mãos e pintar com a voz
É absolutamente possivel assinar com sangue
Sentir com pulsar...
E pousar...
Quando cansar.

Márcia Poesia de Sá – 29.07.2010

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