terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Arte de Raoul Vitale


Simplesmente assim...

Simplesmente porque não me caibo, escorro tintas em forma de sangue e pendo dores e amores em profusão. Fico a mercê do parapeito e observo as janelas. Coitadas delas, ainda fechadas de sono. Enquanto eu? Sinto a brisa da manhã e observo as palmeiras que dançam agora só para mim.
Só porque meu peito expande, e eclode incessantemente é que ainda sobrevivo a estas bombas de sol. A guerra invisível ainda me chama e minhas espadas ainda embainhadas brilham de saudade. A guerreira arruma o elmo, se veste de poesia e sorri ao dia
Simplesmente uma frase sem sentido, um diário não lido, jogado na vala inesperada da vida.
Aguardo a morte com um sorriso, mas ela brinca de pega comigo...e sorri dizendo:
Ainda não mocinha.

... Ando de férias.

Márcia Poesia de Sá

4 comentários:

  1. Continue se vestindo de poesia e sorrindo ao dia. Nem brinque de brincar com a morte que deixará muitos leitores órfãos... Texto de uma beleza que fere. Parabéns, minha amiga querida!

    Beijos!

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  2. FICO FELIZ QUE TENHAS GOSTADO GRANDE POETA...DOUTOR DE VERSOS...ABRAÇOS. oBRIGADA AMIGO.

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  3. Vim deixar um abraço de Ano Novo a este blog lindo! hihihi

    chuaksssssss

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  4. obrigada Kindinha fico muito feliz emn te ver aqui poetisa! beijocas.

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