Impressionista
Era cedo e o século se devorava lerdo
as linhas tendiam a perfeição pura
no lamento enlouquecido, quase fotográfico
a arte amarrada e velada, calada na boca da rua
As cores eram sóbrias e frias...
condenadas a uma seriedade abissal
e do sal das lágrimas de alguns artistas
amarrados em cordas impostas, dor descomunal
Mas a coragem as críticas banidas e injustas
levantaram a bandeira...liberdade!
e eles todos dos grilhões pularam
e mergulharam nas aguas limpidas do Sena
Fazendo festas e luzes de amarelo gritante
jogando o vermelho que berrava a todo momento
e pontes com dois traços e a luz mais adiante
acenderam uma nova era na arte, que estava gestante
Parindo o Impressionismo neste instante
e decompondo a cor, a luz e o som gritante
encantam o mundo com sua arte, dita louca
belamente abraçados entre si...Monet, Manet e Renoir...
entre tantos outros gargalhavam...
e dançavam no baile da luz...
ao som de noturnos...e aplausos da lua!
Márcia Poesia de Sá
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Meu amor
Ai! amor me perdoa...
se não clara como lua fôra
Se escondo minhas nuvens em meio a sorrisos
se apenas te amo em momentos de improviso
Perdoa-me não ser tão clara
A deixar-me perder nestas rimas
Quem sou eu, para julgar-te meu
Mesmo que perdida tantas vezes em linhas
Sabes que me tocas, e isto é real !
Compreendes minhas fases de mar tão surreal
Por tantas luas navegastes neste mar quase sideral
E sabes como poucos, direcionar a minha nau
Este barco de sentires de chorares de morreres e reviveres
Como fenix, no incendio de desejo que se forma ao ver-te
Meu amor, por favor...te imploro...
não me toques...!
Pois se assim o fizeres
mergulho dentro de mim e me perco...
Como veleiro a deriva de mim mesma
E jamais me reconheço
Não reencontro minhas rotas
Já nem sei sequer se velejo
Se te encontras perto assim...
Eu simplesmente anoiteço
Márcia Poesia de Sá
Ai! amor me perdoa...
se não clara como lua fôra
Se escondo minhas nuvens em meio a sorrisos
se apenas te amo em momentos de improviso
Perdoa-me não ser tão clara
A deixar-me perder nestas rimas
Quem sou eu, para julgar-te meu
Mesmo que perdida tantas vezes em linhas
Sabes que me tocas, e isto é real !
Compreendes minhas fases de mar tão surreal
Por tantas luas navegastes neste mar quase sideral
E sabes como poucos, direcionar a minha nau
Este barco de sentires de chorares de morreres e reviveres
Como fenix, no incendio de desejo que se forma ao ver-te
Meu amor, por favor...te imploro...
não me toques...!
Pois se assim o fizeres
mergulho dentro de mim e me perco...
Como veleiro a deriva de mim mesma
E jamais me reconheço
Não reencontro minhas rotas
Já nem sei sequer se velejo
Se te encontras perto assim...
Eu simplesmente anoiteço
Márcia Poesia de Sá
Cortando-me
Venha cortando e riscando traços em mim...
deixe seu reflexo branco na minha superficie
e adentre em aguas frias...
Faça-me ondas de arrepios...
e as deixe seguir seus caminhos
em consequentes marolas a se espalhar em mim
Olhe para meu horizonte aberto
e não tema se perder...
siga adiante! viage...
Eu me entrego a ti...
e permito-te
Tu me invades certeiro
e corre por minhas aguas transparentes...
és meu veleiro branco
e eu teu mar eterno...
Marcia Poesia de Sá
Venha cortando e riscando traços em mim...
deixe seu reflexo branco na minha superficie
e adentre em aguas frias...
Faça-me ondas de arrepios...
e as deixe seguir seus caminhos
em consequentes marolas a se espalhar em mim
Olhe para meu horizonte aberto
e não tema se perder...
siga adiante! viage...
Eu me entrego a ti...
e permito-te
Tu me invades certeiro
e corre por minhas aguas transparentes...
és meu veleiro branco
e eu teu mar eterno...
Marcia Poesia de Sá
Mar aberto
Rasgo-me o mar de cheiros
em ondas verdes e azuis
direção na mente consciente
velas bradam seus tons e sons
E no chacoalhar de tecidos molhados
os respingos salgados de ondas deste mar bravio
penetram-me olhos e coração...vejo sem ver
horizontes de medo, pintam o céu azul
com tons nem tão claros
Entro na cabine...e rezo pela manhã...
pelo sol que troque a lua de posição
acendo velas, esquecendo as velas de um temporal
e em suas chamas te chamo...
na materia lirica de um fogo imaginario
escrevo teu nome em resina..
e o deixo derreter,,,
em gotas
de ti
pra mim...
de mim
para ti
a noite toda...
Márcia Poesia de Sá
sábado, 5 de setembro de 2009
Ah! Que ambivalencia...a mente briga com o coração e a poetisa voa sobre mares revoltos...ora azuis, ora negros...mares de tempestades antigas, quando ondas não eram amigas, e me tiravam do prumo, deixando-me a deriva, perdida...sem mim.
Hoje senti um vento quente vindo do sertão da minha alma, onde antes se fazia minha calma, meu amornar de sentir...
E sorri! ao sentir a taquicardia de apenas ler um nome e sabe-lo tanto...
Vaguei por anos passados, senti perfumes e calafrios,cheiros, gostos e mais...
sou só sentir nesta hora, que mesmo vinda de uma madrugada fria, me sinto quente e a queimar.
Incrível como as coisas não mudam, aparentes túmulos ressurgem em meio ao este meu mar, e vejo verdes a toda hora, sinto aquele abraço na aurora de meu ultimo suspiro a versar...
O amor é de fato magico, e cupido é um brincalhão criança...aprendendo ainda a flechar...mas se acerta, é definitivo, é eterno mesmo que bandido...por isso sempre vou te amar!
Márcia Poesia de Sá
Hoje senti um vento quente vindo do sertão da minha alma, onde antes se fazia minha calma, meu amornar de sentir...
E sorri! ao sentir a taquicardia de apenas ler um nome e sabe-lo tanto...
Vaguei por anos passados, senti perfumes e calafrios,cheiros, gostos e mais...
sou só sentir nesta hora, que mesmo vinda de uma madrugada fria, me sinto quente e a queimar.
Incrível como as coisas não mudam, aparentes túmulos ressurgem em meio ao este meu mar, e vejo verdes a toda hora, sinto aquele abraço na aurora de meu ultimo suspiro a versar...
O amor é de fato magico, e cupido é um brincalhão criança...aprendendo ainda a flechar...mas se acerta, é definitivo, é eterno mesmo que bandido...por isso sempre vou te amar!
Márcia Poesia de Sá
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
.
Permite?
Que te leve comigo aonde for? que te toque sempre que desejar...
caminhando a frente e atras de ti...indo, vindo assim...?
Lentamente te consumindo e permitindo que gota a gota faças parte de mim...?
procurar aquela fala que mais me cala...e ouvi-la novamente...
nova mente...ah! Deixa...me deixa te abraçar?...e levar-te
para perto do mar...onde ficaremos nós, só nós...tantos nois...
hum! amaria isto...ler-te a sós.
Nesta imensidão que és, me perco...me acho, lendo e relendo
em nuvens de vento...a frase que queria real...
Abstrato, substrato... que virá...
após a próxima pagina.
Márcia Poesia de Sá
Permite?
Que te leve comigo aonde for? que te toque sempre que desejar...
caminhando a frente e atras de ti...indo, vindo assim...?
Lentamente te consumindo e permitindo que gota a gota faças parte de mim...?
procurar aquela fala que mais me cala...e ouvi-la novamente...
nova mente...ah! Deixa...me deixa te abraçar?...e levar-te
para perto do mar...onde ficaremos nós, só nós...tantos nois...
hum! amaria isto...ler-te a sós.
Nesta imensidão que és, me perco...me acho, lendo e relendo
em nuvens de vento...a frase que queria real...
Abstrato, substrato... que virá...
após a próxima pagina.
Márcia Poesia de Sá
Sutilezas...
O olhar quase em silencio, observa as paginas que me decompões com calma...um sorriso aqui, outro ali...ficamos por horas assim um lendo a alma do outro em linhas que nem sempre seguem qualquer coerencia, elas apenas saltam aos olhos e pedem um olhar mais profundo...um dedilhar de frases...um leve saborear de palavras ...tantas palavras ja abraçamos juntos enquanto a madrugada faz sinal de silencio aos outros sons possiveis...e os relogios param ao ver este abraço e como um milagre as horas passam lentas...as vezes num segundo, sessenta suspiros, dez lagrimas de emoção...eu e você juntos...um poema da em nossas mãos! E um sonho...
Construir um castelo de nuvens, a beira de um mar azul...onde voem gaivotas e linhas de uma linda estória de amor...onde poetas decompoêm o verso triste e dão as rimas um novo tom...com pinceladas de esperança...escrevem o titulo do mais belo poema visto!...
Poetas amam em silencio! embora bradem seus amores, musas e silencios, ocos, nós e lamentos...apenas o poeta sabe...de seu eu lirico, que gota é real...e que lágrima é fantasia...as vezes...nem ele proprio consegue definir...E assim sendo, cria, ama, chora...mas sempre......escreve!
Márcia Poesia de Sá
O olhar quase em silencio, observa as paginas que me decompões com calma...um sorriso aqui, outro ali...ficamos por horas assim um lendo a alma do outro em linhas que nem sempre seguem qualquer coerencia, elas apenas saltam aos olhos e pedem um olhar mais profundo...um dedilhar de frases...um leve saborear de palavras ...tantas palavras ja abraçamos juntos enquanto a madrugada faz sinal de silencio aos outros sons possiveis...e os relogios param ao ver este abraço e como um milagre as horas passam lentas...as vezes num segundo, sessenta suspiros, dez lagrimas de emoção...eu e você juntos...um poema da em nossas mãos! E um sonho...
Construir um castelo de nuvens, a beira de um mar azul...onde voem gaivotas e linhas de uma linda estória de amor...onde poetas decompoêm o verso triste e dão as rimas um novo tom...com pinceladas de esperança...escrevem o titulo do mais belo poema visto!...
Poetas amam em silencio! embora bradem seus amores, musas e silencios, ocos, nós e lamentos...apenas o poeta sabe...de seu eu lirico, que gota é real...e que lágrima é fantasia...as vezes...nem ele proprio consegue definir...E assim sendo, cria, ama, chora...mas sempre......escreve!
Márcia Poesia de Sá
Esta poesia não é minha,
mas de uma querida amiga e brilhante poetisa...
queria realmente ter escrito isto...
Parabéns...pelo sentir Kindinha,
sinto igual!
POESIA AMANTE
A poesia, arte da sedução
Te obsedia, te comprime
Os ares, até quase sufocares
A poesia, perfeita amante
Se vangloria, se define
Em suspirares, no azul dos mares
A poesia, arte da Criação
Te sujeita, te satisfaz
Os pulsares, até quase desmaiares
A poesia, perfeito diamante
Se deleita, se compraz
Em cantares, no prazer dos rimares
Anorkinda
POESIA AMANTE
A poesia, arte da sedução
Te obsedia, te comprime
Os ares, até quase sufocares
A poesia, perfeita amante
Se vangloria, se define
Em suspirares, no azul dos mares
A poesia, arte da Criação
Te sujeita, te satisfaz
Os pulsares, até quase desmaiares
A poesia, perfeito diamante
Se deleita, se compraz
Em cantares, no prazer dos rimares
Anorkinda
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Tiro de rosas...
Capsulas de petalas
tão necessarias a esta sociedade
decrepta...que necessita aromas novos
perfumes de paz, perdão e sinceridade!
Quizera o amor poder
vencer todas as guerras
trocar canhões por perdões...
e raiva por compreensão
Queria que os homens
reencontrassem suas almas
e um abraço terno
brotasse deste encontro
Queria o planeta como um só
dado as mãos...um só povo!
animais, vegetais...nós
Queria que ao invez de atomica
tivessemos criado uma bomba
de petalas de flor
...de perdão de amor...
e que após deflagrada
tivesse como efeito colateral
uma epidemia de compaixão
Uma rosa em cada canhão
para cada soldado em forma de anjo
na batalha da conciência cósmica universal
Queria a terra cheirando a flor
mas não em semiterios de dor
mas em puros jardins de olor
e os olhos das crianças
não vissem mais a lágrima
a não ser emocionada...
Quero um tiro assim
na conciência de mim
em um puro jasmim
na emoção de todos
Márcia Poesia de Sá
Capsulas de petalas
tão necessarias a esta sociedade
decrepta...que necessita aromas novos
perfumes de paz, perdão e sinceridade!
Quizera o amor poder
vencer todas as guerras
trocar canhões por perdões...
e raiva por compreensão
Queria que os homens
reencontrassem suas almas
e um abraço terno
brotasse deste encontro
Queria o planeta como um só
dado as mãos...um só povo!
animais, vegetais...nós
Queria que ao invez de atomica
tivessemos criado uma bomba
de petalas de flor
...de perdão de amor...
e que após deflagrada
tivesse como efeito colateral
uma epidemia de compaixão
Uma rosa em cada canhão
para cada soldado em forma de anjo
na batalha da conciência cósmica universal
Queria a terra cheirando a flor
mas não em semiterios de dor
mas em puros jardins de olor
e os olhos das crianças
não vissem mais a lágrima
a não ser emocionada...
Quero um tiro assim
na conciência de mim
em um puro jasmim
na emoção de todos
Márcia Poesia de Sá
Peregrino de mim
Busco-me e adentro em vazios
o eco d'alma escandaliza-me
Retiro-me imaginando estar fora
O alardear de horas em que me cego
Corro-me, como se corresse em escaladas
e dos anos não vejo nada, só um ar quente
de janelas fechadas...e nada de mim ha lá
Leio e releio-me em biblias vazias de linhas
palavras carcumidas pelos séculos tantos
sussurro mantras...e rogo a lua que me desnude
a pele branca daquela rua onde escrvi meu nome
Saio entrando em curvas e linhas, rodopio!
pintando verdes as arvorezinhas, arrepio...
que me recolhem em minhas noites gélidas
Me busco, pensando buscar-te
querendo nomear um Deus...quando ja nem sei
Se nomes são de fato reais...nesta busca
onde a unica estrada que existe..
não segue, mas volta!
Para dentro deste ser que grita ser
peregrino de si mesmo!
Márcia Poesia de Sá - 01/09/2009
Tento...atenta...disperso
Ha um clarão na brancura da lua
um corremão na estátua da rua
Sinto-me tua, sendo imensidão
contida, reclusa...em tua mão
Vago correndo por entre linhas
sozinhas, seres desta folha
como uma bolha, inexisto
Insisto, subo...explodo
gotejo, molho...evaporo
Algo ilumina a madrugada
numa lua que se abre e se fecha
como flexa de anjo querubim
E em mim? algo tremula
escassea-se, secura...
da lingua que cala
o grito da alma em povorosa!
Nervosa! feliz, medrosa
sucumbo em meu proprio abismo
e arrisco um sorriso
antes do ponto.
Márcia Poesia de Sá
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