Assinatura de Deus
Quero com você visitar os jardins dos sonhos
porque simplesmente o amor, nos unirá...infinitamente
onde o abraço reside, nada poderá, nos desprender de amar
pois será um amor perene e lindo e feito livremente...
Como sons de canários a trinar...
como orquídeas livres em seu polinizar
e que Deus, a sua obra venha assinar
porque só mesmo ele, o maior poeta
é capaz de criar a beleza de um dueto
que traz aos corações o bálsamo da vida...
Embala a pura beleza dando-a guarida
para que no abraço nós possamos crer
e na fonte do querer, do puro e terno amor
as almas que se entregam...em devaneio...
.
Então que tenhamos no terno beijo, o deleite e o prazer
e nestes, o amor, certamente surgirá em belas asas
para viver perpetuando de lirismo o revoar da paz
por se saberem almas puras, para sempre, tão amadas.
Marçal Filho/Márcia P. de Sá
Minas/Pernambuco 29/05/2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
D’amour e Colibris
Quero o seu abraço mais fecundo, mais profundo, mais você
quero seu aconchego, mais que tudo, seu prazer
prazer dividido em tudo, neste maremoto em amplo cais
para não deixar que a solidão nos venha, nunca mais...
Atrás de um sonho voa sempre um colibri
trazendo-nos a flor, do amor, mais puro frenesi
e adentrando-me como nau sem ter destino
seguirá buscando sempre a precisão de nós...
Se a retórica efusiva escandalosa dança-me o calor
o espaço indefinido do bailar encontra seu sabor
em movimentos ritmados e líricos, um abastecer d'amour
fonte do maior desejo entre seres que se buscam.
Márcia P. de Sá/Marçal Filho
Pernambuco/Minas 29/05/10
.
Quero o seu abraço mais fecundo, mais profundo, mais você
quero seu aconchego, mais que tudo, seu prazer
prazer dividido em tudo, neste maremoto em amplo cais
para não deixar que a solidão nos venha, nunca mais...
Atrás de um sonho voa sempre um colibri
trazendo-nos a flor, do amor, mais puro frenesi
e adentrando-me como nau sem ter destino
seguirá buscando sempre a precisão de nós...
Se a retórica efusiva escandalosa dança-me o calor
o espaço indefinido do bailar encontra seu sabor
em movimentos ritmados e líricos, um abastecer d'amour
fonte do maior desejo entre seres que se buscam.
Márcia P. de Sá/Marçal Filho
Pernambuco/Minas 29/05/10
.
Notívagos
A lua sozinha no céu sussurra aos poetas
Melodias de poemas, tantas histórias incertas
Navegam horas em linhas, enquanto ela observa
Somos almas encantadas, e a pena é nossa asa
Neste vôo rumo a ela...
Passam horas sem relógios, tic tacs sem limites...
E as linhas bailam soltas, nesta noite de apetite
Fome de verso e prosa... Mar de tanta inspiração
Corações tecem as rosas dos jardins de um amanhã
Mas o sol enciumado, vendo este amor entre eles
Sai rasgando a madrugada, apressado para vê-los
Pega a lua assim deitada, numa nuvem recostada
E os poetas ca em baixo escrevendo apaixonados.
Esta é a sina dos poetas, dos que podem ouvir a lua
Ela os busca toda noite, e vem vindo toda nua
Não há como resistir, é um amor que transcende
Comumente declamado em poemas recorrentes.
Márcia Poesia de Sá
A lua sozinha no céu sussurra aos poetas
Melodias de poemas, tantas histórias incertas
Navegam horas em linhas, enquanto ela observa
Somos almas encantadas, e a pena é nossa asa
Neste vôo rumo a ela...
Passam horas sem relógios, tic tacs sem limites...
E as linhas bailam soltas, nesta noite de apetite
Fome de verso e prosa... Mar de tanta inspiração
Corações tecem as rosas dos jardins de um amanhã
Mas o sol enciumado, vendo este amor entre eles
Sai rasgando a madrugada, apressado para vê-los
Pega a lua assim deitada, numa nuvem recostada
E os poetas ca em baixo escrevendo apaixonados.
Esta é a sina dos poetas, dos que podem ouvir a lua
Ela os busca toda noite, e vem vindo toda nua
Não há como resistir, é um amor que transcende
Comumente declamado em poemas recorrentes.
Márcia Poesia de Sá
Por onde eu ando?
Perdi o tempo, o leme... A direção
Emoção se faz de morta, perdi a concentração
Caminhei por caminhos cujo vento apagava minhas pegadas
Como se eu fosse apenas marola de vento em duna
E esta mesma duna, que a meus passos acolhiam
Era ela também engolida pelo vento e sumia de meus pés...
Perco-me facilmente de mim.
Acho que já ando me despedindo faz tempo...
Enjoei desta casca dourada. Queria ser novamente fluido
Apenas uma luz... Sem temperatura, nem escravatura, sem cansaço de ter de viver.
Ando tão exausta de continuar morrendo a cada dia
Perdi a luz daquela manhã, e o raio que despedaçou a árvore
Perdi a lágrima de amor, perdi a saudade... Perdi a idade e a sanidade...
A mim, abandonou...
Saiu sorrindo de mim, pela porta branca...
E num facho de luz do corredor apenas olhou-me de longe
Perdi os neurônios, os sonhos, a dançarina de neon, perdi o show do Oswaldo...
E um tanto de pecado, que me neguei a cometer...
por onde anda minh’alma, atordoada e
embora tão densamente amarrada, vaga sem rumo no ar...
Chego ao fim da duna... O dia já percorreu todos os meus labirintos
E sento exausta num raio de lua... Que me acarinha com a brisa fria
Como se tivesse até com medo de me tocar.
As estrelas me olham com ternura
E eu sei que a elas também perderei um dia...
Quando meus olhos não mais puderem enxergar
Então, as guardo nas gavetinhas da memória... Que andam já abarrotadas.
Pois só assim as terei para sempre
Como ainda tenho de algum modo, tudo aquilo que de fato já perdi.
Márcia Poesia de Sá
Perdi o tempo, o leme... A direção
Emoção se faz de morta, perdi a concentração
Caminhei por caminhos cujo vento apagava minhas pegadas
Como se eu fosse apenas marola de vento em duna
E esta mesma duna, que a meus passos acolhiam
Era ela também engolida pelo vento e sumia de meus pés...
Perco-me facilmente de mim.
Acho que já ando me despedindo faz tempo...
Enjoei desta casca dourada. Queria ser novamente fluido
Apenas uma luz... Sem temperatura, nem escravatura, sem cansaço de ter de viver.
Ando tão exausta de continuar morrendo a cada dia
Perdi a luz daquela manhã, e o raio que despedaçou a árvore
Perdi a lágrima de amor, perdi a saudade... Perdi a idade e a sanidade...
A mim, abandonou...
Saiu sorrindo de mim, pela porta branca...
E num facho de luz do corredor apenas olhou-me de longe
Perdi os neurônios, os sonhos, a dançarina de neon, perdi o show do Oswaldo...
E um tanto de pecado, que me neguei a cometer...
por onde anda minh’alma, atordoada e
embora tão densamente amarrada, vaga sem rumo no ar...
Chego ao fim da duna... O dia já percorreu todos os meus labirintos
E sento exausta num raio de lua... Que me acarinha com a brisa fria
Como se tivesse até com medo de me tocar.
As estrelas me olham com ternura
E eu sei que a elas também perderei um dia...
Quando meus olhos não mais puderem enxergar
Então, as guardo nas gavetinhas da memória... Que andam já abarrotadas.
Pois só assim as terei para sempre
Como ainda tenho de algum modo, tudo aquilo que de fato já perdi.
Márcia Poesia de Sá
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Quando pinto o céu
Antes mesmo de tocar no pincel
Os anises se abraçam em minha mente...
Mesmo que um tanto de lilás me negue um sorriso
Calmamente o recuo às bordas de meu cais
Cais deste mar branco e faminto de nuvens
Retângulo de um infinito de possibilidades
Acalmo... Penso no ar...
Respiro e o permito invadir meus pulmões...
Pois só assim pintaria nuvens reais de sentimentos
E um rodopiar freneticamente calmo toma minhas mãos...
Bailo em meu céu de branco e sombra...
Onde nas bordas das nuvens os azuis se escondem de mim...
Tateio a alma do céu enfim...
E de repente me assusto!
Com uma gaivota que surge sozinha brincando em meus pincéis
Mergulha na tela e some lentamente...
Na curva da montanha que na distância, me acena...
Márcia Poesia de Sá -17.05.2010 – 23:27hs
Antes mesmo de tocar no pincel
Os anises se abraçam em minha mente...
Mesmo que um tanto de lilás me negue um sorriso
Calmamente o recuo às bordas de meu cais
Cais deste mar branco e faminto de nuvens
Retângulo de um infinito de possibilidades
Acalmo... Penso no ar...
Respiro e o permito invadir meus pulmões...
Pois só assim pintaria nuvens reais de sentimentos
E um rodopiar freneticamente calmo toma minhas mãos...
Bailo em meu céu de branco e sombra...
Onde nas bordas das nuvens os azuis se escondem de mim...
Tateio a alma do céu enfim...
E de repente me assusto!
Com uma gaivota que surge sozinha brincando em meus pincéis
Mergulha na tela e some lentamente...
Na curva da montanha que na distância, me acena...
Márcia Poesia de Sá -17.05.2010 – 23:27hs
Eu, bonsai - prosa
Como posso eu, deixar-me assim no abandono de teus olhos, sendo presa de abutres entre cores, que nem mesma sei quem as pintou?
Como devo proceder se nada aceito, se a razão deste poema que me cala é a vibrante paleta de teu querer...ou não querer...
Falo em linhas e dentre linhas me desfaço, puindo-me neste espaço de um azul quase febril.
Poesia, crítica; papéis isolados...no birô da casa mal decorada, de uma ilha em forma de bota...que chuta o vinho de minha eterna sapiência...
Haja vida, para superar esta benevolência edipiana, que esinou-me a ser mais prosa que grito, mais verso que berro, mais sutil que o mais sutil dos seres.
Aonde poderia eu, esconder-me de mim mesma, permitindo ser assim, apenas a fúria? Nem sequer imagino onde...
Porque se adentro-me, uma brisa com perfume de flores inebria-me e hajo como jardim chinês.
Perfeito...em sua calma e harmonia, mas esconde em vasos lindos e brilhantes, arames que amarram seus ais, como bonsais...
Eternamente reclusos a uma beleza placidamente dolorida.
Como posso enxergar-me?!
...se sou cega de dor, e de amor vejo tudo....
Márcia Poesia de Sá
Como posso eu, deixar-me assim no abandono de teus olhos, sendo presa de abutres entre cores, que nem mesma sei quem as pintou?
Como devo proceder se nada aceito, se a razão deste poema que me cala é a vibrante paleta de teu querer...ou não querer...
Falo em linhas e dentre linhas me desfaço, puindo-me neste espaço de um azul quase febril.
Poesia, crítica; papéis isolados...no birô da casa mal decorada, de uma ilha em forma de bota...que chuta o vinho de minha eterna sapiência...
Haja vida, para superar esta benevolência edipiana, que esinou-me a ser mais prosa que grito, mais verso que berro, mais sutil que o mais sutil dos seres.
Aonde poderia eu, esconder-me de mim mesma, permitindo ser assim, apenas a fúria? Nem sequer imagino onde...
Porque se adentro-me, uma brisa com perfume de flores inebria-me e hajo como jardim chinês.
Perfeito...em sua calma e harmonia, mas esconde em vasos lindos e brilhantes, arames que amarram seus ais, como bonsais...
Eternamente reclusos a uma beleza placidamente dolorida.
Como posso enxergar-me?!
...se sou cega de dor, e de amor vejo tudo....
Márcia Poesia de Sá
Vida Breve
Nascemos com olhos de um todo
Em verde gritante de alma
Os anos nos colorem, a todos
Róseos sonhos nos declaram
Face a face com o destino
Redefinimos paletas
Nascemos com olhos de um todo
O mundo nos mostra a ampulheta!
Sábios pintores nos pintam...
O tempo
As dores
As perdas
Mergulhando e saindo de labirintos
Começamos a tatear nossas teias
As cores vão se pintando mais pastéis
A vida torna-se um breve colorir
Santos demônios e raios
Fantasias de uma poesia lírica
Os sépias são tudo que resta
Quando os olhos do verde
Fecham-se à visão da vida
Vida, tão breve vida...
E a poetisa das cores
Fecha a maleta das tintas
Com um pincel ainda molhado em carmim...
Márcia Poesia de Sá
Nascemos com olhos de um todo
Em verde gritante de alma
Os anos nos colorem, a todos
Róseos sonhos nos declaram
Face a face com o destino
Redefinimos paletas
Nascemos com olhos de um todo
O mundo nos mostra a ampulheta!
Sábios pintores nos pintam...
O tempo
As dores
As perdas
Mergulhando e saindo de labirintos
Começamos a tatear nossas teias
As cores vão se pintando mais pastéis
A vida torna-se um breve colorir
Santos demônios e raios
Fantasias de uma poesia lírica
Os sépias são tudo que resta
Quando os olhos do verde
Fecham-se à visão da vida
Vida, tão breve vida...
E a poetisa das cores
Fecha a maleta das tintas
Com um pincel ainda molhado em carmim...
Márcia Poesia de Sá
terça-feira, 18 de maio de 2010
Em meu caderninho de sonhos...
Certo dia, esqueci meu caderninho, na floresta das palavras, adormeci bem quietinha embaixo da copa de uma arvore, quando acordei, era tarde e a noite já cobria os caminhos, assustada levantei e corri para casa, esquecendo assim...a pena e o caderninho.
Na manhã seguinte percebi, e voltei mais que rápida aquela copa... Lá estava ele, onde deixei, penso que chorou minha falta... O pego com carinho da grama úmida de orvalho, ainda... E dou-lhe o maior de todos os abraços...que medo tive de perde-lo! Ainda bem que não choveu.
Sentei para vê-lo por dentro... E qual não foi a surpresa, na ultima pagina, escrito em lilás, havia o seguinte pedido:
“Dá a receita... Preciso tê-la!
- Que magia preciso, para não amar-te assim? Passei a noite aqui a proteger teus sonhos escritos aqui no caderno, que esquecestes por certo. Mas se eu li tua alma, e isto, sei que o fiz, com certeza amanhã verei você voltando aqui...”
Fiquei pasma e absorta, não havia qualquer pegada...
- Quem teria escrito aquelas coisas?
Neste recanto distante, dentro desta mata...
Mas grata por ter protegido o meu pedaço de céu, pego um graveto na mata...e rascunho na terra o seu pedido...certamente deve ter sido um Elemental, e estaria por ali a me observar, logo leria minhas palavras, que comecei a traçar...
Magia:
Procura uma lua de cristal...
Numa noite de lua cheia
E a jogue de cima de um pé de maçã
Dentro de um lago encantado
Peça em voz alta três vêzes
Aos anjos fadas e aos colibris desta mata
...
Se a ti, o sol der uma risada
Teu pedido terá sido aceito
Contudo, se sentires um nó no peito...
Saibas com certeza, que jamais sairei daí.
Márcia Poesia de Sá - 18.05.2010
Certo dia, esqueci meu caderninho, na floresta das palavras, adormeci bem quietinha embaixo da copa de uma arvore, quando acordei, era tarde e a noite já cobria os caminhos, assustada levantei e corri para casa, esquecendo assim...a pena e o caderninho.
Na manhã seguinte percebi, e voltei mais que rápida aquela copa... Lá estava ele, onde deixei, penso que chorou minha falta... O pego com carinho da grama úmida de orvalho, ainda... E dou-lhe o maior de todos os abraços...que medo tive de perde-lo! Ainda bem que não choveu.
Sentei para vê-lo por dentro... E qual não foi a surpresa, na ultima pagina, escrito em lilás, havia o seguinte pedido:
“Dá a receita... Preciso tê-la!
- Que magia preciso, para não amar-te assim? Passei a noite aqui a proteger teus sonhos escritos aqui no caderno, que esquecestes por certo. Mas se eu li tua alma, e isto, sei que o fiz, com certeza amanhã verei você voltando aqui...”
Fiquei pasma e absorta, não havia qualquer pegada...
- Quem teria escrito aquelas coisas?
Neste recanto distante, dentro desta mata...
Mas grata por ter protegido o meu pedaço de céu, pego um graveto na mata...e rascunho na terra o seu pedido...certamente deve ter sido um Elemental, e estaria por ali a me observar, logo leria minhas palavras, que comecei a traçar...
Magia:
Procura uma lua de cristal...
Numa noite de lua cheia
E a jogue de cima de um pé de maçã
Dentro de um lago encantado
Peça em voz alta três vêzes
Aos anjos fadas e aos colibris desta mata
...
Se a ti, o sol der uma risada
Teu pedido terá sido aceito
Contudo, se sentires um nó no peito...
Saibas com certeza, que jamais sairei daí.
Márcia Poesia de Sá - 18.05.2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
A Paz do Vazio
Houve dias em que fostes minha unica estrada
Meu unico caminho, minha verdade...
Houve dias em que tua voz era lei
E já nem sei, por onde andam tais dias
De nós quase não lembro mais nada
das nossas tardes no centro da cidade
perdi no tempo tudo o que a ti jurei
bem que tentei, mas não encontrei poesia
Os nossos versos soltos pelo vento
cartas de amor, amarelaram lentas
nem mesmo tormentas, existem mais
Nosso mundo foi tragado pelo tempo
Não há mais calor, nem nos dias quentes
ficamos indiferentes, encontramos a paz.
Márcia Poesia de Sá e Wasil Sacharuk
Houve dias em que fostes minha unica estrada
Meu unico caminho, minha verdade...
Houve dias em que tua voz era lei
E já nem sei, por onde andam tais dias
De nós quase não lembro mais nada
das nossas tardes no centro da cidade
perdi no tempo tudo o que a ti jurei
bem que tentei, mas não encontrei poesia
Os nossos versos soltos pelo vento
cartas de amor, amarelaram lentas
nem mesmo tormentas, existem mais
Nosso mundo foi tragado pelo tempo
Não há mais calor, nem nos dias quentes
ficamos indiferentes, encontramos a paz.
Márcia Poesia de Sá e Wasil Sacharuk
Não adianta
Decidi que irei te amar
E te amarei tanto e tão infinitamente
Que não haverá como negar
Em meus olhos plantastes estrelas
E elas reflorescem todo dia
Exalando aroma de poesia
Fazendo-me eclodir em botão
Como rosa em um sertão
Na gameleira do dia
Raízes fincadas no chão
Mas ai entra a poetisa que mesmo se sabendo tronco
Fecha suas folhas ao vento e decola neste amor
Se do mar tenho meu nome
Saiba amo como oceano
Que a ninguém é permitido limitar
Amo como maremoto
Ondas de estrondoso som
Ou carinho de calmaria a cantar
Decidi amar você
E tocar viola a beira mar de mim
Comer estrelas...sonhar poemas
Adocicar o açúcar
Iluminar os dilemas
Decidi que vou te amar
Jamais posso negar
Que choro quando leio você
Que sonho em escalar montanhas
Sem cordas, neste amor...
Louco e infindo amor
Decidi amar você
Para valer! Sem redias nem correntes
Nas tempestades ou torrentes chuvas de verão
Não adianta dizer não
Agarrei a coragem no dente
Fiquei demente
Amarei sem exceção
A fragilidade do medo
Joguei fora da janela
Pulei cerca, corri campos
Cavalguei em alazão...
Fiz mergulho submarino
E sorri ao tubarão
Não há nada nesta vida
Que me faça desistir
Decidi amar você...
E daí?
Márcia Poesia de Sá
Decidi que irei te amar
E te amarei tanto e tão infinitamente
Que não haverá como negar
Em meus olhos plantastes estrelas
E elas reflorescem todo dia
Exalando aroma de poesia
Fazendo-me eclodir em botão
Como rosa em um sertão
Na gameleira do dia
Raízes fincadas no chão
Mas ai entra a poetisa que mesmo se sabendo tronco
Fecha suas folhas ao vento e decola neste amor
Se do mar tenho meu nome
Saiba amo como oceano
Que a ninguém é permitido limitar
Amo como maremoto
Ondas de estrondoso som
Ou carinho de calmaria a cantar
Decidi amar você
E tocar viola a beira mar de mim
Comer estrelas...sonhar poemas
Adocicar o açúcar
Iluminar os dilemas
Decidi que vou te amar
Jamais posso negar
Que choro quando leio você
Que sonho em escalar montanhas
Sem cordas, neste amor...
Louco e infindo amor
Decidi amar você
Para valer! Sem redias nem correntes
Nas tempestades ou torrentes chuvas de verão
Não adianta dizer não
Agarrei a coragem no dente
Fiquei demente
Amarei sem exceção
A fragilidade do medo
Joguei fora da janela
Pulei cerca, corri campos
Cavalguei em alazão...
Fiz mergulho submarino
E sorri ao tubarão
Não há nada nesta vida
Que me faça desistir
Decidi amar você...
E daí?
Márcia Poesia de Sá
Penso
Há tanto ainda para leres
Desvendar os papiros enrolados
Pelos cantos de telhados
Onde ronda minha alma
Há tanto canto por todo canto
Milhares de prantos
Há o ar
Que circula como vento
Rodopiante intento
De te fazer te perder
Não siga as rotas obvias
Sinta o clima
Não te afobas
Há um tanto de magia
Em ler a alma de uma poesia
Vaga na imensidão
Um eternizar de imaginação
Continuação que quica
E sai descendo ribanceiras
Como criança que brinca...
Sorrio a te ver passar, sabias?
Sombria montanha de interrogações
Querem casar comigo.
Fecho os olhos, sinto o vento mais uma vez
E me abandono, apenas observando
Tua passagem
Aragem...
Paisagem de nós.
Márcia Poesia de Sá
Há tanto ainda para leres
Desvendar os papiros enrolados
Pelos cantos de telhados
Onde ronda minha alma
Há tanto canto por todo canto
Milhares de prantos
Há o ar
Que circula como vento
Rodopiante intento
De te fazer te perder
Não siga as rotas obvias
Sinta o clima
Não te afobas
Há um tanto de magia
Em ler a alma de uma poesia
Vaga na imensidão
Um eternizar de imaginação
Continuação que quica
E sai descendo ribanceiras
Como criança que brinca...
Sorrio a te ver passar, sabias?
Sombria montanha de interrogações
Querem casar comigo.
Fecho os olhos, sinto o vento mais uma vez
E me abandono, apenas observando
Tua passagem
Aragem...
Paisagem de nós.
Márcia Poesia de Sá
domingo, 16 de maio de 2010
Eu bonsai - prosa
Como posso eu me deixar assim no abandono de teus olhos sendo presa de abutres entre cores que nem mesma eu pintei? Como devo proceder se nada calo, se a razão deste poema que me cala é a vibrante paleta de teu querer...ou não querer...
Falo em linhas e em linhas me desfaço, me puindo neste espaço de um azul quase febril.
Poesia, critica, papeis isolados...no birô da casa mal decorada de uma ilha em forma de bota...que chuta o vinho de minha eterna sapiência...
Haja vida, para superar esta benevolência edipiana que me ensinou a ser mais prosa que grito, mais verso que berro, mais sutil que o sutil ser.
Aonde posso me esconder de mim mesma, me permitindo ser so a fúria? Nem imagino onde...
Porque se me observo, a brisa com perfume de flores me inebria e hajo como jardim chinês, perfeito...em sua calma e harmonia, mas escondo em vasos lindos e brilhantes arames que amarram meus ais, como bonsais...eternamente reclusos a uma beleza placidamente dolorida.
Como posso me enxergar se sou cega de dor, e de amor vejo tudo....
Márcia Poesia de Sá
Como posso eu me deixar assim no abandono de teus olhos sendo presa de abutres entre cores que nem mesma eu pintei? Como devo proceder se nada calo, se a razão deste poema que me cala é a vibrante paleta de teu querer...ou não querer...
Falo em linhas e em linhas me desfaço, me puindo neste espaço de um azul quase febril.
Poesia, critica, papeis isolados...no birô da casa mal decorada de uma ilha em forma de bota...que chuta o vinho de minha eterna sapiência...
Haja vida, para superar esta benevolência edipiana que me ensinou a ser mais prosa que grito, mais verso que berro, mais sutil que o sutil ser.
Aonde posso me esconder de mim mesma, me permitindo ser so a fúria? Nem imagino onde...
Porque se me observo, a brisa com perfume de flores me inebria e hajo como jardim chinês, perfeito...em sua calma e harmonia, mas escondo em vasos lindos e brilhantes arames que amarram meus ais, como bonsais...eternamente reclusos a uma beleza placidamente dolorida.
Como posso me enxergar se sou cega de dor, e de amor vejo tudo....
Márcia Poesia de Sá
terça-feira, 11 de maio de 2010
A águia em mim
Sou a busca incessante... O olho que vê no presente rasgos de um passado
Criando um futuro moldado, pelas mãos de um desejo a alvorecer.
Plano em vôo direto, objetivo concreto... Passos de puro robô na intenção de um coração que sabe aonde vai...
Já voei demais... Fiz cambalhotas em meus sonhos, pulei abismos tristonhos, sorri e chorei. Hoje me sinto decidida, mesmo que nada em minha vida precise de mudanças radicais, são pequenos moveis empoeirados que quero mudar de lado...
Ou talvez a obra branca... Plácida, neutra... Insensível... Que era vista como paz...
Sendo vista como nada, ou simplesmente a possibilidade escarrada de um tudo visível.
Ansiosa de uma espátula... Repleta de tinta a pingar... Quero esfregar o óleo... e depois jogar areia...quero correr meus dedos nos veios da tela e deixar as digitais para a eternidade...
Nunca fui muito fã de desafios, eu sou zen, a paz me apraz...
Mas quero pular com um bastão... Ganhar a maratona... To a fim de querer mais...
Lembro da paz dos colibris e eles ainda estão em mim... Revoam pela manhã...
Mas quando o sol esquenta... o sangue ferve...quero encontrar a águia...ir com ela as planícies...olhar o mundo com lente...de longe verei só gente...de perto verei a alma...
E nas distâncias de asa a asa... Quero fazer pulsar esta maquina... Ao ponto Maximo possível
Mas antes de vê-la preciso, acalmar ou enfurecer meus anseios... e ver com olhos de águia, minha própria alma que pulsa em equilíbrio.
Márcia Poesia de Sá
Sou a busca incessante... O olho que vê no presente rasgos de um passado
Criando um futuro moldado, pelas mãos de um desejo a alvorecer.
Plano em vôo direto, objetivo concreto... Passos de puro robô na intenção de um coração que sabe aonde vai...
Já voei demais... Fiz cambalhotas em meus sonhos, pulei abismos tristonhos, sorri e chorei. Hoje me sinto decidida, mesmo que nada em minha vida precise de mudanças radicais, são pequenos moveis empoeirados que quero mudar de lado...
Ou talvez a obra branca... Plácida, neutra... Insensível... Que era vista como paz...
Sendo vista como nada, ou simplesmente a possibilidade escarrada de um tudo visível.
Ansiosa de uma espátula... Repleta de tinta a pingar... Quero esfregar o óleo... e depois jogar areia...quero correr meus dedos nos veios da tela e deixar as digitais para a eternidade...
Nunca fui muito fã de desafios, eu sou zen, a paz me apraz...
Mas quero pular com um bastão... Ganhar a maratona... To a fim de querer mais...
Lembro da paz dos colibris e eles ainda estão em mim... Revoam pela manhã...
Mas quando o sol esquenta... o sangue ferve...quero encontrar a águia...ir com ela as planícies...olhar o mundo com lente...de longe verei só gente...de perto verei a alma...
E nas distâncias de asa a asa... Quero fazer pulsar esta maquina... Ao ponto Maximo possível
Mas antes de vê-la preciso, acalmar ou enfurecer meus anseios... e ver com olhos de águia, minha própria alma que pulsa em equilíbrio.
Márcia Poesia de Sá
Amor d’Aurora Primaveril
Abri a porta do meu dia, para encontrar você.
Até meus sonhos estavam despertos.
A mão do meu amor ofereceu-te companhia,
E os meus gestos, de carinho, encobertos.
A lua cega buscava o seu repouso,
e uma melodia suave embalava o amanhecer
Meu desejo intenso contava horas,
Neste momento de magia, a florescer...
Cantavam pássaros, caíam folhas,
A paisagem me convidava a te buscar.
E eu buscava, nos meus quadros, nos meus versos,
Para só em mim te encontrar...
Eras minha obra predileta...
pendurada em minha galeria particular
e eu te observava absorto...
cada vez mais perdido neste teu olhar
Então, do amor que era só desejo,
Foi-se chegando, mas com mansidão,
E sem pedir, e sem fazer alarde,
Entrou sem pressa no meu coração...
Aconchegou-se de forma morna
E fez de mim refém...
Doce sentimento que aflora
Na poesia de um querer tão bem...
Então, dos versos que eram tão perfeitos,
Foi-se brandindo toda a minha obra,
E sem excessos, sem restar espaços,
Nesse querer que, de querer, não sobra...
Se completando como tela e tinta...
O meu amor, ao teu, deseja o tempo
Reescrevendo o verso mais lírico
Rasgando à força tanto sentimento
Amar-te-ei em duras invernias,
E nos verões de fogo mais intenso,
Que desse amor, não restarão nem cinzas,
E as solidões se esvairão com os ventos...
Minha tristeza como folha alaranjada
Rolou para longe, fim da longa espera
Que em teu abraço, forte e perfeito
Abriu manhãs em minha primavera
Enfim Amor, o teu amor bendito,
É a razão das minhas poesias,
É o meu caminho em estações, e eu digo,
Amar-te assim, é a minha alegria!
Márcia Poesia de Sá e Ânderlo Strwsk
Abri a porta do meu dia, para encontrar você.
Até meus sonhos estavam despertos.
A mão do meu amor ofereceu-te companhia,
E os meus gestos, de carinho, encobertos.
A lua cega buscava o seu repouso,
e uma melodia suave embalava o amanhecer
Meu desejo intenso contava horas,
Neste momento de magia, a florescer...
Cantavam pássaros, caíam folhas,
A paisagem me convidava a te buscar.
E eu buscava, nos meus quadros, nos meus versos,
Para só em mim te encontrar...
Eras minha obra predileta...
pendurada em minha galeria particular
e eu te observava absorto...
cada vez mais perdido neste teu olhar
Então, do amor que era só desejo,
Foi-se chegando, mas com mansidão,
E sem pedir, e sem fazer alarde,
Entrou sem pressa no meu coração...
Aconchegou-se de forma morna
E fez de mim refém...
Doce sentimento que aflora
Na poesia de um querer tão bem...
Então, dos versos que eram tão perfeitos,
Foi-se brandindo toda a minha obra,
E sem excessos, sem restar espaços,
Nesse querer que, de querer, não sobra...
Se completando como tela e tinta...
O meu amor, ao teu, deseja o tempo
Reescrevendo o verso mais lírico
Rasgando à força tanto sentimento
Amar-te-ei em duras invernias,
E nos verões de fogo mais intenso,
Que desse amor, não restarão nem cinzas,
E as solidões se esvairão com os ventos...
Minha tristeza como folha alaranjada
Rolou para longe, fim da longa espera
Que em teu abraço, forte e perfeito
Abriu manhãs em minha primavera
Enfim Amor, o teu amor bendito,
É a razão das minhas poesias,
É o meu caminho em estações, e eu digo,
Amar-te assim, é a minha alegria!
Márcia Poesia de Sá e Ânderlo Strwsk
Delicadezas
Há tanta suavidade...
Na pintura da porcelana fina
Que abraça o calor de um chá
Feito com amor para aquecer...
Há tanta suavidade...
No cobertor posto com amor
Nas frias madrugadas
Enquanto os filhos dormem
Há tanta suavidade
Na calmaria de um mar azul
Que só sente o sussurro de uma brisa
No beijo dado na testa de um pai...
No origami da paz
No abraço entre amigas de verdade!
Há até suavidade, no somar da idade
Há suavidade
Na cor das asas de um beija flor
Na despedida tímida de uma dor
Nas folhas de um livro de poesias
Tanta delicadeza há...
Na tez de uma criança
No primeiro beijo dado em um bebê
Nas sapatilhas da bailarina
No olhar de menina
Há tanta delicadeza
Em me compreender,
Apenas por amar você.
Márcia Poesia de Sá
Há tanta suavidade...
Na pintura da porcelana fina
Que abraça o calor de um chá
Feito com amor para aquecer...
Há tanta suavidade...
No cobertor posto com amor
Nas frias madrugadas
Enquanto os filhos dormem
Há tanta suavidade
Na calmaria de um mar azul
Que só sente o sussurro de uma brisa
No beijo dado na testa de um pai...
No origami da paz
No abraço entre amigas de verdade!
Há até suavidade, no somar da idade
Há suavidade
Na cor das asas de um beija flor
Na despedida tímida de uma dor
Nas folhas de um livro de poesias
Tanta delicadeza há...
Na tez de uma criança
No primeiro beijo dado em um bebê
Nas sapatilhas da bailarina
No olhar de menina
Há tanta delicadeza
Em me compreender,
Apenas por amar você.
Márcia Poesia de Sá
Não adianta
Decidi que irei te amar
E te amarei tanto e tão infinitamente
Que não haverá como negar
Em meus olhos plantastes estrelas
E elas reflorescem todo dia
Exalando aroma de poesia
Fazendo-me eclodir em botão
Como rosa em um sertão
Na gameleira do dia
Raízes fincadas no chão
Mas ai entra a poetisa que mesmo se sabendo tronco
Fecha suas folhas ao vento e decola neste amor
Se do mar tenho meu nome
Saiba amo como oceano
Que a ninguém é permitido limitar
Amo como maremoto
Ondas de estrondoso som
Ou carinho de calmaria a cantar
Decidi amar você
E tocar viola a beira mar de mim
Comer estrelas...sonhar poemas
Adocicar o açúcar
Iluminar os dilemas
Decidi que vou te amar
Jamais posso negar
Que choro quando leio você
Que sonho em escalar montanhas
Sem cordas, neste amor...
Louco e infindo amor
Decidi amar você
Para valer! Sem redias nem correntes
Nas tempestades ou torrentes chuvas de verão
Não adianta dizer não
Agarrei a coragem no dente
Fiquei demente
Amarei sem exceção
A fragilidade do medo
Joguei fora da janela
Pulei cerca, corri campos
Cavalguei em alazão...
Fiz mergulho submarino
E sorri ao tubarão
Não há nada nesta vida
Que me faça desistir
Decidi amar você...
E daí?
Márcia Poesia de Sá
Decidi que irei te amar
E te amarei tanto e tão infinitamente
Que não haverá como negar
Em meus olhos plantastes estrelas
E elas reflorescem todo dia
Exalando aroma de poesia
Fazendo-me eclodir em botão
Como rosa em um sertão
Na gameleira do dia
Raízes fincadas no chão
Mas ai entra a poetisa que mesmo se sabendo tronco
Fecha suas folhas ao vento e decola neste amor
Se do mar tenho meu nome
Saiba amo como oceano
Que a ninguém é permitido limitar
Amo como maremoto
Ondas de estrondoso som
Ou carinho de calmaria a cantar
Decidi amar você
E tocar viola a beira mar de mim
Comer estrelas...sonhar poemas
Adocicar o açúcar
Iluminar os dilemas
Decidi que vou te amar
Jamais posso negar
Que choro quando leio você
Que sonho em escalar montanhas
Sem cordas, neste amor...
Louco e infindo amor
Decidi amar você
Para valer! Sem redias nem correntes
Nas tempestades ou torrentes chuvas de verão
Não adianta dizer não
Agarrei a coragem no dente
Fiquei demente
Amarei sem exceção
A fragilidade do medo
Joguei fora da janela
Pulei cerca, corri campos
Cavalguei em alazão...
Fiz mergulho submarino
E sorri ao tubarão
Não há nada nesta vida
Que me faça desistir
Decidi amar você...
E daí?
Márcia Poesia de Sá
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